Introdução: Famílias de crianças prematuras são elementos principais e essenciais para promoção do desenvolvimento infantil saudável durante a primeira infância, portanto precisam de uma sociedade preparada e amparadora. Objetivo: Caracterizar as famílias de crianças nascidas prematuras hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal(UTIN). Metodologia: Estudo quantitativo, realizado na UTIN de um município do interior do Paraná. Dados coletados, durante maio e julho/2018, a partir de entrevistas com familiares, consulta ao prontuário e genograma. Os dados foram tabulados e analisados pelo Software Excel 2007, por meio de estatística simples. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética da UNICENTRO, parecer nº1.864.048/2016 e seguiu a resolução 466/2012. Resultados: Participaram 11 famílias e 18 familiares sendo, 61% mães, 22% pais e 17% outros membro; a idade variou entre 13 a 69, com média de 30 anos. Quanto à escolaridade, 39% médio incompleto; 28% médio completo; 17% ensino superior completo; 11% fundamental incompleto e 5% fundamental completo. Em relação à renda, 37% 1 salário mínimo; 27% 2 salários mínimo; 18% 3 salários mínimo; 9% 4 salários mínimo; 9% 5 salários mínimo e critério de classificação econômica no Brasil, 36% pertencentes a classe B2; 36% classe C1, 19% classe C2 e 9% classe B1. Em relação às informações maternas, 73% residem com o pai da criança e 37% não reside; 36% primeira gestação, 36% segunda gestação e 28% terceira gestação. Em 81% dos casos não planejaram a gestação e 19% planejaram. Todas realizaram o pré natal com estratificação de risco, 46% foram alto risco, 27% risco intermediário e 27% risco habitual. Sobre a criança, 55% sexo masculino e 45% sexo feminino; 81% parto cesáreo e 19% parto normal; 72% prematuro extremo e 28% prematuro moderado; 64% muito baixo peso, 27% extremo baixo peso e 9% baixo peso. O tempo de internação variou entre 30 a 74 dias, com média de 46 dias. Problemas apresentados após a alta, 100% apresentaram baixo peso, além disso, 27% comunicação intraventricular, 9% hérnia inguinal, 9% retinopatia da prematuridade. Conclusão: conhecer as características das famílias de prematuros facilita elaboração de ações concretas e direcionadas que visem o apoio contínuo para que ela proporcione cuidado estável e promotor do desenvolvimento durante a primeira infância.