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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE DOS MÉTODOS UTILIZADOS PELA EQUIPE INTERPROFISSIONAL PARA AVALIAÇÃO DA DOR EM PACIENTES COM QUEIMADURA
Relatoria:
VIVIANY DE FATIMA BRITO BARBOSA
Autores:
  • REBECA COIMBRA
  • MARIA ELENA ECHEVARRÍA GUANILO
  • TATIANA MARTINS
  • POLLYANA THAYS LAMEIRA DA COSTA
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A dor pode acompanhar o paciente queimado após a cicatrização por anos após o evento. Para uma avaliação eficaz recomenda-se a aplicação de instrumentos confiáveis buscando padronizar o tratamento. Algumas escalas vêm sendo amplamente utilizadas, como a escala visual numérica, a escala visual analógica e a escala de faces. A padronização da avaliação da dor possibilita a análise de sua evolução e resposta terapêutica. Objetivo: Identificar quais os métodos e instrumentos utilizados pelos profissionais enfermeiros, médicos e fisioterapeutas em pacientes adultos que sofreram queimaduras. Metodologia: Estudo quantitativo, exploratório e descritivo, sob o uso da técnica Delphi para a coleta dos dados. Participaram enfermeiros, médicos e fisioterapeutas atuantes no cuidado de pessoas queimadas, identificados a partir da consulta à Plataforma Lattes e lista de sócios da Sociedade Brasileira de Queimaduras. O instrumento de pesquisa foi aplicado por meio do Google Forms® de agosto a setembro de 2018. Foram convidados 756 profissionais, dos quais 248 e-mails retornaram com mensagens de erro e 458 não responderam. Prévio à participação, todos receberam convite e link para acesso ao termo de consentimento livre e esclarecido, seguido das questões de interesse dos pesquisadores. Foram realizadas análises de frequência simples e relativa. O estudo recebeu aprovação de comitê de ética, sob o número 2.765.005/2018. Resultados: Participaram da pesquisa 20 profissionais médicos, 20 enfermeiros e 10 fisioterapeutas atuantes no Brasil. As escalas apontadas como as mais utilizadas foram, respectivamente, a escala visual numérica (48%), escala visual analógica (46%), escala de face (24%), termômetro de cor (08%). Ainda, 18% da amostra informou não realizar avaliação da dor por nenhuma das quatro escalas questionadas. Foram sugeridos como método de avaliação a observação do comportamento e o uso do Inventário Breve de Dor. Conclusão: A escala mais apontada utiliza uma numeração trabalhada desde a infância, facilitando seu uso em pessoas de diferentes graus de escolaridade. A dor não pode ser avaliada de forma subjetiva, recomenda-se a aplicação de escalas confiáveis.