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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
TRAJETÓRIA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM À CRIANÇAS PORTADORAS DE PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (1987-2017)
Relatoria:
MARCELLE REZENDE GRATOS DA COSTA
Autores:
  • Aline de Souza Machado Vieira
  • Jessica Castro Bizoni
  • Andreia Neves de Santanna
  • Ronald T P Fernandes
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: As cardiopatias congênitas são anomalias que podem ser conferidas logo ao nascer, tanto na estrutura como na função cardio circulatória, ocasionadas por uma interação multifatorial, que envolve fatores genéticos e ambientais. A persistência do canal arterial (PCA) é um dos maiores agravos à prematuridade, visto isto, este estudo visa elucidar a trajetória dos cuidados de enfermagem as crianças portadoras. Objetivos: identificar os cuidados de enfermagem realizados pelo enfermeiro em crianças portadoras de PCA e comparar a trajetória dos cuidados de enfermagem à criança portadora de PCA. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa, com uma abordagem qualitativa, caráter descritivo e usando análise de história comparada. A base de dados utilizada foi a Biblioteca Virtual de Saúde Brasil, usando os descritores: cardiopatias congênitas, cuidados de enfermagem, persistência do canal arterial e criança. Através de 4 cruzamentos utilizando o operador boleano “and” foram obtidos 191 artigos, e após análise sistemática foram selecionados apenas 14 artigos que se adequava no tema proposto. Resultados: Foi estabelecido quatro categorias: Os tratamentos à crianças portadoras de PCA do século XX; Os tratamentos à crianças portadoras de PCA do século XXI; Cuidados de enfermagem; Os perfis clínicos das crianças portadoras de PCA e diagnóstico de enfermagem. Através das categorias, observa-se que durante esse recorte temporal houve poucas alterações, como a introdução do ibuprofeno e alterações nas técnicas cirúrgicas, tal como a técnica percutânea que é escolha atualmente por ser menos invasiva. Entretanto, os cuidados de enfermagem se mantêm os mesmos, sendo eles: realizar anamnese clínica, monitorizar o paciente, identificar e puncionar acessos vasculares, atentar para a posicionamento no leito, administrar fármacos prescritos, adotar medidas para o alívio da dor, instalar sonda nasogástrica e vesical, realizar balanço hídrico, realizar troca dos curativos, mensurar o conteúdo excretado e realizar limpeza do dreno torácico em caso de cirurgia a céu aberto. Além de orientar os responsáveis sobre a promoção da atividade física, higiene oral, alimentação adequada e o manejo da dor com ou sem o uso de fármacos. Conclusão: Pode-se concluir que não houve mudanças significativas no que tange os cuidados de enfermagem que permaneceram constantes. No entanto foi possível identificar um plano assistencial de cuidados de enfermagem às crianças portadoras de PCA.