Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES EM QUIMIOTERAPIA PALIATIVA
Relatoria:
MARIANA NUNES DA SILVA
Autores:
- Izabela Rodrigues Poiares
- Jéssica Fitz Pierin
- Luciana Puchaski Kalinke
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: com o envelhecimento populacional, observa-se aumento das doenças crônicas não transmissíveis, entre elas, o câncer. Apesar dos avanços no tratamento, nem sempre a cura é possível, diante disso a abordagem passa a ser paliativa. Dentre as terapêuticas paliativas, a quimioterapia paliativa não tem como objetivo a cura, mas a paliação das consequências do câncer, pode ou não prolongar a sobrevida, retarda o surgimento de sintomas e melhora a qualidade de vida. Objetivo: caracterizar o perfil terapêutico dos pacientes com câncer avançado em tratamento quimioterápico paliativo. Metodologia: estudo transversal de abordagem quantitativa, realizado em um hospital oncológico em Curitiba, com pacientes maiores de 18 anos em tratamento quimioterápico paliativo no período de agosto a outubro de 2018 e que obtivessem score maior que 40% na Escala de Escala de Performance Paliativa. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e clínico para coleta de dados, que foram descritos por médias, medianas, valores mínimos, máximos e desvios padrões para as variáveis quantitativas ou por frequências e percentuais para as variáveis qualitativas. Resultados: os pacientes em quimioterapia paliativa eram majoritariamente mulheres, 59,50% (n=97), entre 60 e 69 anos. Os locais de tumor primário mais prevalentes foram intestino 36,19% (n=59) e mama 26,83% (n=47) em estadiamento clínico IV 89,57% (n=146). Os locais mais acometidos por metástases foram fígado 23,98% (n=35), pulmão e ossos. Conclusão: os resultados ressaltam a importância da enfermagem na avaliação dos sintomas relacionados ao tratamento quimioterápico e a progressão tumoral que prejudicam a qualidade de vida, bem como a necessidade de investimento em prevenção primária, secundária e em um sistema de cuidados oncológicos forte e organizado.