Introdução: O contexto hospitalização/adoecimento é um evento inesperado que traz consigo o sofrimento para o idoso e seus familiares, desencadeando estados de ansiedade, depressão e angustia. O ambiente hospitalar é permeado de estressores que pode ser desgastante para o idoso devido ocasionar mudança de hábitos e estilos de vida, como a invasão do íntimo, distanciamento dos familiares, animais de estimação, pertences pessoais, dependência, iminência de morte, o que favorece o desenvolvimento de pensamentos negativos, principalmente pela fragilidade, tensão, medos, solidão e isolamento. O confronto com da situação clínica e psicossocial, amplifica o sentimento de perda, enfraquecendo os recursos internos de enfrentamento construído com a experiência de vida. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência da prática da ludoterapia e musicoterapia ao idoso hospitalizado. Metodologia: o relato se refere a um trabalho voluntário realizado em um hospital de Curitiba/PR, referência em saúde do idoso. Foram realizadas atividades lúdicas um sábado por mês entre os anos de 2016 a 2019, em quatro enfermarias do hospital. As atividades consistiam na interação com os pacientes hospitalizados por meio de caracterização do palhaço em conjunto com a musicoterapia, dando preferência às músicas conhecidas e mais antigas. Resultados: A prática das atividades revelou melhora no aspecto psicossocial e cognitivo, os idosos interagiram com a dinâmica dançando, batendo palmas, sorrindo. Observou que ambos pacientes, familiares e profissionais de saúde se emocionaram durante a atividade proporcionando uma melhora na interação. Percebeu-se que pacientes reagiram à prática executando movimentos que dificilmente realizavam como abrir e fechar os olhos, movimento com as mãos e pés, como resposta ao estimulo musical. Os idosos que apresentavam irritabilidade se envolveram com a atividade, apresentando melhora do ânimo. Conclusão: A ludoterapia e a musicoterapia exerce um papel importante em relação ao idoso hospitalizado preenchendo lacunas na área psicossocial, propiciando ao paciente idoso o atendimento integral, uma melhor qualidade de vida, além de tornar o ambiente hospitalar mais agradável, menos desgastante e estressante.