INTRODUÇÃO: A conservação adequada dos frascos de insulina durante as rotinas escolares promove a manutenção de um bom controle glicêmico durante todo o dia. OBJETIVOS: avaliar comparativamente os modos de acondicionamento da insulina, em relação a sua temperatura, durante as atividades diárias de estudantes. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva e experimental na qual se realizou medições da temperatura de frascos e canetas aplicadoras de insulina, tendo como variáveis a temperatura ambiente e os recipientes de armazenamento mais usados pelos estudantes. As medições ocorreram nos meses março/abril de 2019, durante, em média, 12h da rotina escolar de 3 alunos do ensino médio. RESULTADOS: por volta das 14h, o aluno ficou exposto a temperaturas ambientes superiores a 30°C, determinando as seguintes médias: Caneta de insulina dentro do estojo do fabricante (30,9°C,) na temperatura ambiente (32,7°C); Caneta de insulina em estojo tipo escolar com 1 gelox rígido (32,6°C) na temperatura ambiente (31,8°C); Frasco de insulina acondicionado na bolsa térmica com 2 gelox (23,4°C), na temperatura ambiente (32,4°C); Frasco de insulina na bolsa térmica vazia (28,3°C) na temperatura ambiente (31,5°C); Frasco de insulina acondicionado na bolsa témica com 2 gelox rígido (18,7°C) na temperatura ambiente (31,5°C); Frasco de insulina acondicionado na bolsa térmica com 1 gelox flexível (21,2°C) na temperatura ambiente (31,9°C).CONCLUSÃO: As formas de acondicionamento das canetas de insulina não foram eficazes na conservação de uma temperatura ideal. Em relação os frascos de insulina as melhores formas de acondicionamento foram bolsa térmica com gelox rígido ou flexível, pois manteve a temperatura do frasco de Insulina longe do limite de 30°C, considerando está uma temperatura limítrofe. Este estudo evidencia a importância da otimização da conservação da insulina pelos estudantes usuários da medicação, em dias que a temperatura ambiente esteja acima de 30ºC.