Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
A CONTRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Relatoria:
Tayanne Rodrigues Ribeiro
Autores:
- Luís Antonio Danrley de Jesus Costa dos Santos
- Ismael Carlos Santos Rodrigues
- Kemps Patrick Alhadef Rodrigues
- Debora Caroline Menezes da Silveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, Legislação e Trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A violência obstétrica é considerada problema de saúde pública por seus grandes índices de recorrência e por afetar de forma integral a saúde da mulher e seu processo fisiológico de parto. O enfermeiro é um dos protagonistas no ato do cuidar e prevenir, desta forma percebe-se uma necessidade de elaboração de atividades preventivas para combater este agravo. OBJETIVOS: O objetivo desta pesquisa foi discutir as formas de prevenção utilizadas pelo enfermeiro frente a violência obstétrica, bem como compreender os direitos obstétricos da mulher gestante, conhecer as formas de violência obstétrica e descrever as principais formas de prevenção. METODOLOGIA: Foi realizado uma pesquisa de Revisão de Literaturas de cunho qualitativo e descritivo, utilizando estudos na língua portuguesa dos últimos 5 anos (2013 à 2018) encontrados nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); Scientific Electronic Library Online (Scielo); Banco de Dados em Enfermagem (BDENF-BIREME), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Portais de Revistas Eletrônicas; Google Scholar. RESULTADO: A pesquisa resultou em evidências que indicam que a falta de informação e experiência sobre tema em pauta, onde cerca de 25% das mulheres já sofreram com algum tipo de violência. Sobretudo, outras evidências apontam que a mulher também sofre violência por não ter autonomia sobre seu corpo, onde, no entanto, o médico tem a detenção de toda autonomia, extinguindo a mulher desse direito. Ainda assim, foi observado que ausência do acompanhante pode contribuir para a violação dos direitos obstétricos. Outras formas de violências são os abusos físicos, verbais, cuidados inadequados. A presente pesquisa apontou métodos preventivos, onde educação permanente, educação em saúde e o cumprimento do direito ao acompanhante, podem promover uma prevenção adequada às parturientes. CONCLUSÃO: Concluindo que as informações e humanização são extremamente relevantes na prevenção da violência obstétrica e a importância do preparo por parte dos profissionais de saúde para aplicação de uma assistência de qualidade livre de violações dos direitos humanos, destacando também que o cumprimento dos direitos dessas mulheres deve ser pautado em todo o curso da gestação, sempre ponto a gestante como protagonista principal.