Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE PRISIONAL: Um relato da assistência a partir das atribuições profissionais
Relatoria:
JANDERSON CASTRO DOS SANTOS
Autores:
- Francidalma Soares Sousa Carvalho Filha
- Regina Adriana dos Santos Gomes
- Raimunda de Paula de Castro
- Jaiane de Melo Vilanova
- Marcus Vinicius da Rocha Santos da Silva
- Talita Vanderlei da Silva de Sousa
- Hilma Mirella Costa e Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp) visa garantia o acesso dessa população ao SUS, respeitando os preceitos dos direitos humanos e de cidadania. Assim, cada unidade prisional do itinerário carcerário deverá possuir uma Unidade Básica de Saúde Prisional que, por sua vez, contará com equipes multiprofissionais que ofertarão ações de promoção da saúde e prevenção de agravos. Objetivo: discutir a importância da atuação multiprofissional em saúde prisional a partir do relato das atribuições dos membros da equipe. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, a partir do relato de um membro de uma equipe multiprofissional e com base na Pnaisp. Resultados: ao acessar o sistema prisional, o detento passa a ser inserido nos atendimentos de rotina com cada membro da equipe multiprofissional: a) Cirurgião(â) Dentista e técnico(a) em saúde bucal: avaliação oral para descrição da condição oral, bem como quantidade de dentes, detecção de situações bucais de grupos dentais que ocasionam sofrimento, dor, desconforto ou limitações alimentares, cuidados com lesões intra e extra oral, exodontia, endodontia simples, restaurações; b) Enfermeiro(a) e Técnico(a) de enfermagem: avaliação, classificação, segregação e entrega de medicamentos, cuidados com curativos e feridas, inspeção íntima de visitantes, acompanhamento de internos na enfermaria, agendamento e acompanhamento em consultas externas, serviços de imunização, campanhas de prevenção e abordagem sindrômica às IST’s; c) Assistente Social: realiza o contato entre a casa prisional e a família do detento, confecção e entrega de carteira de visitantes, agendamento de assistência religiosa, solicitação de insumos: medicamentos, produtos de higiene/limpeza e outros; d) Psicólogo(a): avaliação psicológica, detecção e acompanhamento de privados de liberdade em risco de suicídio, acompanhamento e prevenção ao uso de drogas, atendimento psicológico individualizado; e) Médico(a): consultas médicas gerais, acompanhamento psiquiátrico individualizado, cuidados com grupos especiais: colostomizados, idosos, esquizofrênicos e outros. Conclusões: A assistência a pessoas privadas de liberdade está sendo cada vez mais estruturada e realizada de modo multiprofissional e interdisciplinar, que geralmente oferecem uma atenção mais individualizada e integral do que o detento costumava acessar antes da prisão.