Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
Assistência de Saúde às pessoas Transgênero: Uma Revisão
Relatoria:
Mariana Regina Ferrareze
Autores:
- Antônio Marcolino do Nascimento
- Arthur Bittes Jr
- Soraya El Hakim
- Jessica Michelle Ramos de Sobral
- Beatriz Vasconcelos de Santana
- Evelyn Caroline Soares Carvalho
- Raquel Oliveira Melo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, Legislação e Trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A palavra gênero foi inserida no enredo social após a II Guerra Mundial devido a manifestações sociais feministas. A transexualidade abandona os padrões “normais” estabelecidos na sociedade, pois cria diferentes maneiras de se relacionar e distinguir as relações de gênero, de seres que se veem aprisionados a um corpo que determina formas de relações e de construções sociais. Objetivo: Descrever a percepção de indivíduos transgêneros ao receberem assistência do profissional de saúde. Justificativa: Oferecer subsídios aos profissionais na melhoria da assistência. Método: Revisão integrativa da literatura, possuindo a seguinte questão norteadora: Como indivíduos transgêneros se sentem ao receber assistência pelo profissional de saúde? Foram utilizadas as bases de dados: LILACS, MEDLINE, SCIELO. Critérios de inclusão: artigos em português, espanhol ou inglês que abordem a temática proposta. Critérios de exclusão: Publicações que não se enquadram na temática, duplicidade nas bases de dados e indisponibilidade de acesso gratuito ao conteúdo. Resultados: foram encontrados 30 artigos, após aplicado os critérios de inclusão e exclusão foi selecionado 9 artigos para produção desse estudo. Os artigos apontam que indivíduos transgêneros se sentem pouco acolhidos pela equipe de saúde, com seus direitos como cidadãos violados pela falta de ética, baseados em valores morais, típico de grupos homogêneos da sociedade. Questão simples, como o uso do nome social não é respeitada. Tudo isto, conduz a uma auto percepção, direcionada ao diagnóstico de “doente mental” e o estigma que isso traz. Conclusão: os serviços de saúde precisam desenvolver programas que abranjam o atendimento de forma especifica e direcionada, visando proporcionar uma assistência integral, assim como é abordada nas leis que norteiam o Sistema Único de Saúde. Percebe-se que o acolhimento e humanização influenciam positivamente no modo como esse indivíduo se sente na sociedade. Para minimizar falhas imediatistas, todos os profissionais da saúde deveriam oferecer escuta ativa e cautelosa, livre de pré-conceitos pessoais, promovendo assim, uma relação de vínculo e um ambiente afetuoso para reduzir estímulos suicidas e proporcionar uma terapêutica eficaz.