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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO DE PORTADORES DE DIABETES MELLITUS SOBRE A CONSERVAÇÃO DE CANETAS E FRASCOS DE INSULINA
Relatoria:
ANA BEATRIZ DE ANDRADE SOARES DE OLIVEIRA
Autores:
  • Lorena Fortuna da Silva
  • Sávio Dias de Paula Mello
  • Marcela dos Santos Ferreira
  • Júlio Cesar Santos da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A insulina é uma das formas de tratamento da diabetes mellitus (DM), requerendo cuidados em sua conservação para que seu efeito seja garantido. O controle glicêmico também depende da manutenção da qualidade da insulina, exigindo conhecimentos sobre a forma ideal de conservá-la. Objetivo: Esse estudo avaliou o conhecimento dos portadores de DM sobre a conservação da insulina. Metodologia: Estudo descritivo e transversal, realizado no primeiro semestre de 2018. A população alvo foram portadores de diabetes mellitus usuários de insulina aplicada por meio de seringas ou canetas. Foi construído e aplicado um questionário fechado contendo perguntas acerca da conservação e acondicionamento do frasco da insulina e caneta aplicadora. Os sujeitos da pesquisa foram acessados por meio de redes sociais, voltadas para a discussão da diabetes, e por meio do contato direto em instituições de saúde. Das 244 pessoas abordadas 82,3% são maiores de 18 anos e 69,1% tem DM tipo I. Em relação ao dispositivo de aplicação de insulina, 41,4% usam seringa, 41% caneta aplicadora e 17,7% ambas as formas. Em relação a caneta em uso, 83,3% guardam fora da geladeira, sendo que 63,5% destes a deixam fora do estojo original. Os que armazenam os frascos de insulina em uso dentro da geladeira (75%), a conservam nas prateleiras (36,4%), porta (25%) e gaveta de legumes (13,6%). Já os frascos de insulina lacrados são mantidos nas prateleiras (47,8%), na porta (30,5 %), na gaveta de legumes (21,7%). Quanto ao transporte da insulina para trabalho/escola e praia/piscina, 82,8% e 87,3% usam algum recipiente de acondicionamento térmico, respectivamente. O recipiente refrigerado para transporte entre a farmácia e o domicílio é usado por 50% da amostra. Conclusão: Constatou-se que existem indivíduos que armazenam a caneta de insulina na geladeira e as que deixam os frascos na porta da geladeira, mesmo sendo contraindicados, como também, os que não utilizam nenhuma forma de acondicionamento no transporte do frasco de insulina. Através desse resultado, que propõe um diagnóstico do conhecimento de usuários de insulina, é possível que os profissionais de saúde atualizem suas práticas de educação em saúde tornando-a mais efetiva para essa população.