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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CANETA DE INSULINA: UM ESTUDO DA EFICÁCIA DO ARMAZENAMENTO EM AMBIENTES EXTERNOS
Relatoria:
ANA BEATRIZ DE ANDRADE SOARES DE OLIVEIRA
Autores:
  • Sávio Dias de Paula Mello
  • Lorena Fortuna da Silva
  • Marcela dos Santos Ferreira
  • Júlio Cesar Santos da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A insulina é um medicamento de grande importância para um bom controle glicêmico de portadores de Diabetes Mellitus (DM), principalmente do tipo 1. A insulina apresenta-se em frascos que podem ser usados por meio de dispositivos como bomba de insulina, conjunto de seringa e agulha e caneta aplicadora, sendo a última opção o foco deste estudo. Objetivo: O objetivo da pesquisa foi avaliar comparativamente formas de acondicionamento de canetas de insulina, em relação a sua temperatura, durante as atividades de lazer. Metodologia: Trata-se de pesquisa descritiva e transversal, direcionada a medir a temperatura de canetas aplicadoras de insulina. Os testes ocorreram durante o período de abril a janeiro, em um período aproximado de 12 horas por dia, em locais extradomiciliares, como praias e museus. Resultados: Os testes com diversos tipos de acondicionamento resultaram nos seguintes resultados: Caneta em estojo do próprio fabricante atingiu 32,8°C, em temperatura ambiente máxima de 36,1°C; caneta armazenada em bolsa tipo estojo escolar com dois gelos flexíveis atingiu 26,9°C em temperatura ambiente máxima de 36,1 ºC; caneta armazenada em um recipiente plástico atingiu 34,2°C em temperatura ambiente máxima de 35,2°C; caneta em bolsa térmica com dois gelos flexíveis atingiu 24,9°C em temperatura ambiente máxima de 35,7°C. Conclusão: Com este estudo percebe-se que, em dias de temperatura constantemente elevada, torna-se necessário que tenha uma forma de acondicionamento aliada a um dispositivo refrigerado, como o gelo reciclado flexível, pois tanto o estojo do fabricante quanto outros recipientes de armazenamento vazios não foram suficientes para manter a caneta em uma temperatura abaixo de 30°C, recomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes. Através desta pesquisa baseada em acontecimentos comuns do dia-a-dia, é possível gerar conhecimento, tanto para usuários da canetas de insulina quanto para os profissionais da saúde, que poderão tornar mais efetiva suas práticas de educação em saúde para a população.