Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
MUSICOTERAPIA COMO RECURSO NOS CUIDADOS PALIATIVOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
GABRIELA VASCONCELOS RODRIGUES DA COSTA
Autores:
- Mariana Souza de Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No contexto de cuidados paliativos, a musicoterapia utiliza sons, ritmos e formas com intuito de oferecer suporte terapêutico proporcionando um bem-estar físico, mental, social, espiritual e emocional aos pacientes com doenças em estágio terminal e aos seus familiares. Objetivo: evidenciar por meio de uma revisão da literatura, os benefícios da musicoterapia em pacientes que estão sob cuidados paliativos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura. As bases de dados utilizadas foram: Literatura LatinoAmericana e do Caribe em ciências da saúde (LILACS), Medical Literature Analyses and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE) e a Base de dados de Enfermagem (BDENF). Os descritores musicoterapia, cuidados paliativos e cuidados de enfermagem foram utilizados para a busca, 11 artigos foram achados e 6 artigos científicos selecionados. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em português e inglês, entre os anos 2010 e 2019. Resultados: A musicoterapia proporciona alívio da dor, diminuição da ansiedade e do estresse como também uma sensação geral de bem-estar emocional e espiritual nos pacientes em cuidados paliativos, além de contribuir para a melhora no convívio familiar. Justifica-se que os alívios dos sintomas ocorrem porque a música desvia o foco da doença para a experiência musical que o paciente está ouvindo, estimulando uma reflexão e motivação pessoal, diante dos enfretamentos e do existir. A prática da musicoterapia pode ser realizada como recurso complementar nos cuidados de enfermagem com intuito de gerar conforto e estímulo na vida dos pacientes e familiares. Conclusão: Acolher os pacientes por meio da música, permite um reviver de situações, emoções e reflexões sobre o sentido da vida em todas as fases do adoecimento, facilitando o processo de aceitação e os cuidados paliativos. Por isso, é importante que o enfermeiro exerça seu cuidado holístico e integre este recurso nas práticas frente a estes pacientes.