Introdução: Segundo o Ministério da Saúde a influenza (gripe) é uma infecção aguda do sistema respiratório, de caráter sazonal com maior incidência no outono/inverno, quando de fato as temperaturas caem. Aos longos dos anos, foram identificados grupos de riscos que possuem uma maior vulnerabilidade e propensão a desenvolver complicações da doença. Objetivo: O objetivo deste presente estudo é Identificar a adesão da vacinação contra a influenza no ano de 2019, a partir dos boletins epidemiológicos de Ministério da Saúde disponíveis na íntegra. Material e método: Trata-se de um estudo transversal, com levantamento de dados da campanha de vacinação de influenza no Brasil, considerando 2019. Foram utilizados boletins epidemiológicos publicados no site do Ministério da Saúde, após foi realizada a discussão dos dados. A análise dos dados foi realizada por análise estatística quantitativa simples, sendo os dados tabulados em planilhas do Excel 2015. Resultados e discussões: “A imunização é a medida mais eficaz de prevenção dessa doença. Todos os anos a vacina é disponibilizada gratuitamente para grupos considerados com maior vulnerabilidade”. Apesar de atingir a meta nacional, nem todos os grupos conseguiram alcançar os 90% de cobertura: crianças (74,20%), gestantes (74,50%), pessoas com comorbidades (73,50%), idosos (98,2%), isso significa que mais de 2,6 milhões de crianças e 3,8 milhões de gestantes deixaram de se vacinar. Os grupos que atingiram a meta foram apenas puérperas (94,90%), indígenas (90,60%) e professores (90,80%). Na avaliação dos estados, oito não conseguiram atingir os 90% de cobertura no público geral: AC (73,03%), BA (76%), RJ (63,71%), SP (73,17%), PR (80,21%), SC (79,24%), RS (79,35%) e MT (84,73%). Conclusão: Atualmente a vacinação é a forma, mas eficaz de prevenção contra doenças como a influenza, porém a adesão e real aceitação não são universais, a acessão torna importante, visto que a mesma evita milhões de morte anualmente, causando grande impacto na saúde pública do Brasil.