Introdução: O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum no mundo, podendo provocar verrugas genitais e câncer, como o câncer do colo do útero, que é o terceiro tipo de câncer mais incidente. A medida mais eficaz para a prevenção contra a infecção é a vacinação. Em 2014 a vacina contra o Papilomavírus Humano foi introduzida no calendário nacional de vacinação do Programa Nacional de Imunização. Objetivo: Analisar a cobertura vacinal em uma capital do Nordeste do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, epidemiológico, descritivo, de base populacional. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações e no DATASUS, Departamento de Informática do SUS e são referentes as doses aplicadas de vacina HPV e a cobertura vacinal por faixa etária e idade. Resultados: Em Teresina, durante o período de 2018, foram aplicadas 17.938 doses da vacina quadrivalente contra o Papilomavírus Humano, sendo 9.371 doses aplicadas em meninos e 8.567 doses aplicadas em meninas. A cobertura vacinal total no sexo masculino corresponde a 11,67 à primeira dose e 8,17 à segunda dose. No sexo feminino, a cobertura vacinal total da primeira dose chega a 7,27 e 10,64 à segunda dose. Conclusão: a vacina contra o HPV é segura e pode reduzir os números de câncer do colo do útero relacionado à infecção pelo papillomavirus humano. A baixa cobertura vacinal de Teresina, assim como do Piauí e do Brasil, pode ser multifatorial, como a falta de conhecimento da população acerca do papillomavírus humano, da efetividade e segurança da vacina.