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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS EM CRIANÇAS ATENDIDAS POR EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
Nathália Vieira Medella da Conceição
Autores:
  • Alana Silva de Lira
  • Monique Miyahira da Costa
  • Rayssa Nascimento Vasconcellos
  • Thatiana Jayme dos Santos
  • Maria Helena do Nascimento Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As doenças crônicas na infância constituem um importante problema de saúde pública. Assim, para enfrentar as situações de vulnerabilidade decorrentes desses agravos, as crianças necessitam contar com o suporte de profissionais bem como dos demais membros da sua rede social. Objetivo: Determinar a prevalência de crianças com doenças crônicas atendidas por equipes de saúde da família. Metodologia: Trata-se de um estudo documental de abordagem quantitativa, realizado em maio de 2019, a partir da consulta aos prontuários eletrônicos de crianças menores de doze anos de idade atendidas por sete equipes saúde da família do município do Rio de Janeiro. Esse estudo constitui uma das etapas do projeto de Pesquisa: Utilização do Referencial metodológico de Rede Social na prática assistencial do Enfermeiro da Atenção Primária junto às famílias de crianças com doenças crônicas. Etapa essa que fomenta o conhecimento do pesquisador e da própria equipe de saúde acerca do quantitativo de crianças com doenças crônicas, nem sempre conhecido. Assim realizada a busca, na análise estatística utilizou-se o programa Epi-info, para cálculo da prevalência, proporções e medidas de tendência central. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem Anna Nery e Hospital São Francisco de Assis, com anuência da gerência da unidade de saúde e aprovação do Comitê de Ética da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, mediante pareceres de número 20659448 e de número 2100250. Resultados: Os resultados mostraram que de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID), 142 crianças apresentavam o diagnóstico de doença crônica. Com relação aos distúrbios respiratórios foi de 96,48% (137), distúrbios hematopoiéticos foi de 2,12% (3), distúrbios dermatológicos foi de 0,70% (1) e, distúrbios endócrinos foi de 0,70% (1). Conclusão: Conclui-se que dentre as doenças crônicas, a prevalência dos distúrbios respiratórios foi acentuada, evidenciando a necessidade do acompanhamento periódico dos profissionais da atenção primária e o devido suporte à rede social da criança. Este conhecimento favorece a reflexão dos profissionais de saúde acerca das medidas de controle dessas doenças e da implementação de intervenções voltadas para a promoção do autocuidado e melhoria da qualidade de vida.