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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM EPILEPSIA E SÍNDROME EPILÉPTICA GENERALIZADA IDIOPÁTICA
Relatoria:
VALWENDERSON RICARDO PEREIRA SANTOS
Autores:
  • JOANA EMELY DA SILVA E SILVA
  • ARTHEMIS RAYANE LAGO DE SOUSA
  • BYANCA DOS SANTOS CANTANHEDE
  • REBECA DA ROCHA GOMES
  • SUZANE DA SILVA BORGES
  • FELIPE MORAES DA SILVA
  • CAMILA EVANGELISTA CARNIB NASCIMENTO
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A epilepsia é uma doença cerebral crônica resultante de atividade elétrica anormal e paroxística, levando a diversos tipos de manifestações neurológicas, ligada ao local em que ocorrem e podem se manifestar por meio de alterações sensitivas, autonômica, motoras, cognitivas e do nível de consciência. Objetivo: Relatar a experiência de implementação do processo de enfermagem a uma paciente com Epilepsia. Metodologia: Relato de experiência vivenciado na clínica médica de um hospital universitário utilizando a Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Resultados: Após Histórico de Enfermagem foram traçados os problemas: sono intermitente, alimentação enteral, ingesta hídrica de 1L/24h, evacuação intestinal ausente há 15 dias; restrito ao leito, alteração na comunicação verbal, interação social, em uso de polifármacos, hipotensão; contratura muscular; rigidez das articulações. Plano de cuidados: avaliar os SSVV; administrar a medicação prescrita; administrar a dieta enteral; fazer a lavagem da sonda após cada etapa da administração da dieta e mantê-la desobstruída; supervisionar as eliminações; promover conforto no leito e no ambiente; trocar fraldas a cada 3h; hidratar os lábios; realizar massagens para evacuação; ensinar método do uso do enema com água para lavagem intestinal em casa; realizar exercícios de estímulo para os membros; fazer a mudança de decúbito de 2/2hrs; avaliar o posicionamento e condições do cateter de GTT; informar sobre os efeitos adversos das medicações; fazer troca da roupa de cama após o banho matinal. Evolução: foram realizadas 4 evoluções de enfermagem, foi observado que no dia 3° dia de internação hospitalar (DIH) evacuou após clister; no 5° DIH após a troca da dosagem das medicações, o sono permaneceu contínuo. No 8°DIH instalado sonda de GTT. No dia 9°DIH todos os SSVV mantiveram-se estáveis em comparação aos dias anteriores, porém ainda estava letárgico devido ao procedimento cirúrgico. Permaneceu dependente da enfermagem, contudo, a cuidadora principal demonstrou esclarecimento sobre os cuidados necessários. Conclusão: Apesar do paciente ser crônico, o Processo de Enfermagem foi eficaz, promovendo a estabilização das sintomatologias, no controle das crises e resolutividade dos problemas de enfermagem encontrados, em especial por preparar o paciente e sua acompanhante para o cuidado domiciliar.