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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
TECNOLOGIAS DESENVOLVIDAS PARA PROMOÇÃO DA SEGURANÇA DO RECÉM-NASCIDO HOSPITALIZADO
Relatoria:
MYCHELANGELA DE ASSIS BRITO
Autores:
  • Nalma Alexandra Rocha de Carvalho
  • Maria Augusta Rocha Bezerra
  • Ruth Cardoso Rocha
  • Cristianne Teixeira Carneiro
  • Risocelly dos Santos Andrade Luz
  • Silvana Santiago da Rocha
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O cuidado ao recém-nascido na área da saúde, por meio da produção e difusão do conhecimento científico aliado ao desenvolvimento tecnológico, perpassou por importantes avanços nas últimas décadas. Desse modo, com a implantação das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal houve a detecção e tratamento precoce das situações de riscos neonatais, contribuindo significativamente para o aumento da sobrevivência de recém-nascidos. OBJETIVOS: Identificar, na literatura científica, as tecnologias desenvolvidas para promoção da segurança do recém-nascido hospitalizado. METODOLOGIA: Trata-se de revisão integrativa realizada nas bases de dados PubMed/Medline, Web of Science, Scopus e CINAHL, com descritores em português, inglês e espanhol. A questão de pesquisa foi organizada de acordo com a estratégia PICo: P - Recém-Nascido; I - Tecnologia; Co - Segurança do paciente. Dessa forma, elaborou-se a seguinte questão: Quais são as tecnologias desenvolvidas para promoção da segurança do recém-nascido hospitalizado disponíveis na literatura? Resultou em 12 artigos para elaboração dos resultados. Não houve recorte temporal e, para seleção dos estudos, foram seguidas as recomendações do PRISMA. RESULTADOS: A análise descritiva permitiu o agrupamento em duas categorias: tecnologias duras e tecnologias leve-duras para promoção da segurança do recém-nascido hospitalizado. Encontrou-se 11 tecnologias duras (computerized provider order entry; radio-frequency identification; failure mode and effects analysis; random safety audits; smart-pump; software Medi-Span; global assessment of pediatric patient safety; wrong-patient retractand-reorder; listas de verificação de segurança e personal digital assistants) e uma tecnologia leve-dura (Teoria da Atribuição). CONCLUSÃO: Embora os resultados enfatizaram as tecnologias duras, os equipamentos tecnológicos na terapia intensiva não substituem a tecnologia leve, que deve ser utilizada por meio de: escuta ativa, sensibilidade, empatia, solidariedade, comunicação clara e efetiva em prol da valorização de práticas de cuidado voltadas a minimização de incidentes e eventos adversos aos recém-nascidos hospitalizados. A segurança do recém-nascido na UTIN é, para os profissionais de saúde, obrigatória e desafiadora, sendo o aprendizado relacionado aos eventos adversos essencial para o processo de melhoria da assistência, criando, assim, ambientes seguros de atendimento para neonatos.