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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AUTONOMIA DO ENFERMEIRO OBSTETRA NA ASSISTÊNCIA À PARTURIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
ONADJA BENICIO RODRIGUES
Autores:
  • Roberta Keile Gomes de Sousa Manso
  • FLAVIA ANDREIA PEREIRA SOARES DOS SANTOS
  • QUENIA CAMILLE SOARES MARTINS
  • Alcione Félix de Medeiros
  • PEDRO HENRIQUE SILVA DE FARIAS
  • RENNE DE FIGUEIREDO BEZERRA LUCENA
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A enfermagem obstétrica tem sido reconhecida pela sua atuação nos países que reduziram a mortalidade materna e fetal. Este trabalho se deu por meio das boas práticas da assistência dos enfermeiros obstetras durante o parto, pela sua autonomia na condução do parto de risco habitual e na diminuição do uso da medicalização no trabalho de parto. No cenário atual percebe-se que a atuação do enfermeiro obstetra é fundamental para a obtenção de bons resultados, uma vez que estes respeitam a fisiologia do trabalho de parto e prestam uma assistência com o mínimo de intervenções. Isto tem favorecido o aumento das possibilidades de partos espontâneos, bem como a confiança e desenvolvimento deste profissional pelos usuários e equipe interprofissional. Objetivo: Relatar a experiência da prática autônoma do enfermeiro obstetra na condução do parto de risco habitual em um hospital universitário. Metodologia: Trata de um estudo descritivo na modalidade relato da experiência, a partir das reflexões dos enfermeiros obstetras durante o desenvolvimento das atividades laborais em um hospital universitário no interior do Rio Grande do Norte no período de janeiro a junho de 2019. Resultados: Foi observado que os enfermeiros obstetras exercem com propriedade o fazer laboral por meio do conhecimento científico e prático, reconhecendo seu papel dentro da assistência e compartilhando o cuidado com a equipe interprofissional. Além disso, observou-se que as ações da enfermagem obstétrica estão diretamente voltadas para a promoção da política de humanização, desde a valorização na participação de usuário, profissionais e gestores, qualificando assim a assistência de enfermagem com êxito. Um marco importante neste cenário é o investimento na formação com apoio da gestão que corrobora com a política do Ministério da Saúde, aliado ao bom relacionamento entre as diversas categorias que dialogam sobre cada caso definindo condutas e atribuições. A estrutura também favorece essa condução de forma mais apropriada mediante a disponibilidade dos métodos não farmacológicos de alívio da dor, além de acolhimento e escuta qualificada realizada pela equipe interprofissional com respeito à privacidade e escolha dos usuários. Conclusão: Constatou-se neste serviço, a autonomia do enfermeiro obstetra na condução do processo parturitivo. Isto tem oportunizado o fortalecimento das boas práticas preconizadas pela OMS, o protagonismo da mulher e a consolidação do modelo humanístico do cuidado.