Introdução: O suicídio é um fenômeno humano, ocorrendo desde o início da civilização. Trata-se de um acontecimento que exige medidas de prevenção e controle por parte dos profissionais de saúde, a fim de evitar mortes prematuras e valorizar a vida do ser humano. Objetivo: Identificar as estratégias de prevenção ao suicídio adotadas pelos profissionais de saúde. Metodologia: Trata-se de revisão de literatura, narrativa, construída em julho de 2019. Como fontes de dados, utilizou-se as bases de dados LILACS e Scielo, aplicando os descritores “saúde pública", “suicídio" e “prevenção e mitigação”, com operador booleano “and”. Incluíram-se artigos publicados no período de 2014 a 2019, no idioma português (Brasil), disponibilizados na íntegra e gratuitos. Excluíram-se livros, monografias, dissertações e teses. Encontrou-se 13 artigos, descartados oito após leitura de título e resumo, por não se adequarem nos objetivos do estudo. Assim, a amostra final foi de cinco artigos. Resultados: Segundo a literatura, as estratégias para prevenção do suicídio, são medidas de difícil execução, fato que se deve à ausência de qualificação de profissionais, a complexidade em se estabelecer um vínculo com o paciente que exterioriza um comportamento suicida e a dificuldade em manter a equipe e o sistema de saúde voltados para a implantação de medidas preventivas. Além disso, nota-se que entre as poucas ações elaboradas em direção a prevenção, o foco é o público materno-infantil e jovem, de modo que os demais indivíduos, especialmente a população idosa, obtém pouca ou nenhuma atenção, o que talvez venha refletindo no aumento do quantitativo de suicídios desse púbico. A disponibilidade de grupos terapêuticos e a formação de redes de apoio são estratégias primordiais, que devem ser partilhadas a fim de atingir toda comunidade, e para a efetividade da prevenção, as campanhas com veiculação na mídia devem ser intensificadas e reproduzidas com maior frequência. Conclusão: A implementação de medidas de prevenção e controle do suicídio pelos profissionais requer grande empenho e diversas habilidades técnico-científicas, pois a urgência desse agravo exige a prontidão e conduta adequada frente as evidências do ato, bem como a elaboração de estratégias que incluam não apenas o sujeito em potencial risco de suicídio, mas também os dispositivos sociais existentes, garantindo acesso e assistência frente às demandas físicas e/ou psicoemocionais manifestadas.