Introdução: atualmente, as doenças cardiovasculares ocupam o primeiro lugar entre as principais causas de mortalidade no Brasil, sendo responsáveis por danos irreversíveis a saúde, ocasionando limitações e dependências que influenciam na qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que em torno de 23,6 milhões de pessoas morrerão em 2030 por doenças cardiovasculares. Dentre elas, salienta o infarto do miocárdio, devido sua crescente incidência e de seus possíveis impactos na qualidade de vida, sendo indispensável a importância de estudar e evidenciar as medidas preventivas relacionadas ao evento obstrutivo. Objetivo: identificar as principais medidas preventivas do infarto do miocárdio. Método: trata-se de uma revisão de literatura. Para sua elaboração foram seguidas as seguintes fases: formulação do problema; coleta de dados; avaliação dos dados; análise e interpretação dos dados; divulgação dos dados. Foram realizadas buscas na base de dado Medical Literature and Retrivial System Online, utilizando os seguintes descritores de forma isolada e combinada na língua inglesa: prevention e control, myocardial infarction e protection. Os critérios de inclusão definidos para seleção dos artigos foram: artigos completos disponíveis nas bases de dados selecionadas, estudos do tipo caso-controle, estudo de coorte, ensaio clinico randomizado e ensaio clinico não randomizado, publicados entre o período de 2014 a 2018, os artigos que não correspondiam a esses critérios foram excluídos da coleta. Resultados: dos 06 artigos que compuseram a amostra: 02 ensaios clínico randomizado, 03 estudos de caso-controle e 01 estudo de coorte, sendo pesquisas desenvolvidas no continente europeu e asiático. Com relação as medidas preventivas foram encontradas: a atividade física moderada relacionada ao trabalho (caminhar) e exercícios de lazer (4 a 5 horas de esportes por semana), maior consumo de azeite de oliva e o azeite extra virgem, a vacinação contra influenza e integração social. Tais medidas podem reduzir o risco de desenvolver infarto do miocárdio isolados ou associados à outras mudanças no estilo de vida e na alimentação. Conclusão: tais estudos refletiram a realidade local onde ocorreram as características da população estudada, além dos aspectos climáticos que tendem a favorecer a adoção de medidas peculiares a estes. Dessa forma, as medidas preventivas supracitadas aliadas à alimentação e ao estilo de vida, podem evitar eventos obstrutivos futuros.