As infecções hospitalares (IH) tiveram seu início a partir da criação de instituições voltadas a prestação de cuidados aos cidadãos. Assim, por ser um problema que tange a saúde pública fez- se necessário a criação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) voltada ao controle, a prevenção, a conscientização e a prestação de assistência à saúde, sendo obrigatória em qualquer hospital. O objetivo deste estudo foi fomentar a importância e a relevância da CCIH frente as nuances assistenciais, por meio de uma revisão bibliográfica acerca do tema. A enfermeira Florence Nightingale foi a precursora da assepsia para o controle das infecções hospitalares em sua teoria ambientalista, que com atividades efetivas favorecia a expectativa de vida e melhorava as técnicas no controle de infecções. Atualmente, o papel do enfermeiro é de extrema importância na CCIH por ter contato direto e permanente com o paciente, propiciando uma visão de educação contínua, promovendo mudanças de cunho duradouro e eficaz na diminuição e controle da IH. Em prol do melhor desempenho profissional da equipe e da instituição, o enfermeiro possui na CCIH uma supervisão contínua com o ímpeto de planejar, implementar e buscar programas de promoção e qualificação da saúde dos trabalhadores. Dentre tantas funções, observa-se a importância da CCIH na vida humana, pois atua ativamente no controle de infecções multirresistentes. No ano de 2009, o Paraná foi submetido a implementação do (SONIH) Sistema Online de Notificação de Controle de Infecção Hospitalar, sendo uma ferramenta útil na criação de um banco de dados, que engloba dados e fichas de notificação de IH para cada CCIH em tempo real. Já o FormSus é um mecanismo de utilidade, na criação de formulários que viabilizam e disseminam dados via internet, pactuando fatores de necessidade e demanda. Atualmente, o Paraná conta com 406 CCIH frente a uma demanda total de 507 hospitais, caracterizando uma taxa de infecção hospitalar de 2,51 para cada mil procedimentos dia, menor que a média nacional de 4,2. Assim, conclui-se que é de grande valia a implementação de programas com o incentivo de enfatizar a participação dos profissionais de saúde na Comissão e em atividades de cunho educacional, favorecendo uma consciência crítica, a capacitação em relação a temática e o compromisso, buscando uma boa qualidade de vida, em prol do bem-estar biopsicossocial do cliente.