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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Avanços e perspectivas da saúde LGBTQIA+: uma revisão integrativa
Relatoria:
FERNANDA FREITAS RAMOS
Autores:
  • Antônio Marcolino do Nascimento
  • Soraya El Hakim
  • Marcos Antonio Campoy
  • Éric Boragan Categoria
  • Evelyn Caroline Soares Carvalho
  • Jessica Michelle Ramos de Sobral
  • Marcio Roberto Rodrigues Tomaz
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: LGBTQIA+ é a sigla para definir Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e englobando indivíduos com suas variadas identidades sexuais. A saúde da população LGBT era tratada “anormal” até recentemente, uma vez que a homossexualidade era definida como transtorno mental até os anos 90. O reflexo disso é a desigualdade enfrentada pela comunidade em diferentes setores da sociedade, incluindo os serviços de saúde. Objetivos: descrever a importância da enfermagem na promoção à saúde a comunidade LGBTQIA+. Método: Revisão integrativa da literatura, guiada pela questão norteadora: qual a relevância da enfermagem na promoção à saúde a população LGBTQIA+? Critérios de inclusão: artigos em português, inglês e espanhol, publicados entre 2014 e 2019. Critérios de Exclusão: publicações que não abordem o tema, duplicidade e artigos que estejam disponíveis na íntegra. Coleta realizada nas bases de dados: SCIELO, MEDLINE, LILACS e no site do ministério da saúde. Resultados: Ao observar o papel que o enfermeiro desempenha nos serviços de saúde, nota-se o “dom” que a categoria tem de desenvolver um elo entre a comunidade e as ações de promoção à saúde. Realizando ações que facilite o acesso integral e igualitário (equidade), o profissional promove o acolhimento de uma população que por vezes se encontra afastada dos programas de saúde, facilitando a identificação de vulnerabilidades as quais estão expostos e realizando a orientação não somente do grupo em questão, mas também de toda população e profissionais de saúde que não se sentem capacitados/confortáveis para lidar com essa população. Um fato importante é que a medida que o enfermeiro toma conhecimento das necessidades do grupo, surge a possibilidade em criar políticas públicas que impulsionem o acesso da comunidade aos serviços de saúde. Dessa forma, o enfermeiro tem um papel chave não apenas na questão saúde, mas também na desmistificação e na “quebra” de pré-conceitos criados pela sociedade. Conclusão: A enfermagem funciona como “porta” de entrada para inserção de toda diversidade nos serviços e suas ações pode e deve estimular a mudança, de modo que não ajam barreiras que impeçam o cuidado integral, livre de qualquer descriminação. O embasamento científico, humanização e educação da população é a força que a enfermagem possui para promover a renovação.