Introdução: a amamentação é reconhecida como um ato para além de apenas nutrir uma criança, pois estabelece vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, além de ser a forma mais barata, eficaz e econômica de reduzir a morbimortalidade infantil. As mulheres nutrizes que possuem dúvidas ou dificuldades no manejo da amamentação, sejam no ato de amamentar ou armazenar, acabam cedendo à administração de fórmulas lácteas, que são contraindicados pelo Ministério da Saúde por sua insipiência quantos aos benefícios para saúde, quando comparados ao leite materno. Objetivo: relatar a experiência das acadêmicas no Programa de Ensino pelo Trabalho para a Saúde (PET Saúde – Interprofissionalidade) nas Unidades Básicas de Saúde da Grande Vitória quanto ao aleitamento materno. Método: compilado das experiências das autoras que participaram das atividades voltadas a este público (seja mãe, pai, família e até comunidade) com o objetivo de empoderar os envolvidos no processo de amamentação que ocorreram no agosto dourado – “amamentação”. Resultados: a inserção do estudante de graduação no meio multiprofissional, a partir de vivências no cotidiano de uma Unidade básica de Saúde, deu-se em rodas de conversa abordando assuntos referentes ao aleitamento materno exclusivo e seus aspectos quanto à forma adequada de amamentar, confrontando dúvidas e mitos que interferem negativamente no ato chamado padrão ouro para o crescimento e desenvolvimento da criança. Conclusão: por todos esses aspectos, as ações implementadas frente à prevenção de doenças e promoção à saúde, referentes ao aleitamento materno exclusivo e ao cuidado ideal para com a criança, se mostram efetivas para o desenvolvimento da mesma, evidenciando–se na consulta de puericultura. Constata-se a necessidade do acolhimento dos pacientes atendidos na Unidade Básica de Saúde de Vitória e a construção de laços de confiança que refletirão no ambiente, mantendo-se a relação de respeito e a troca de informações. Para os acadêmicos envolvidos no programa, reconhece-se a importância em compreender a dinâmica da atenção primária à saúde, valorizando os conhecimentos de forma a evitar conflito de informações, bem como a lactante se sinta confortável para se engajar nas propostas desenvolvidas, assegurando o atendimento interprofissional.