Introdução: A desigualdade social no Brasil está em 8º lugar no ranking embora o país esteja em 10º lugar com o PIB (Produto Interno Bruto) como o mais alto do mundo. Um relatório da ONU (2010) indica que as principais causas são: desigualdade, falta de acesso à educação de qualidade, falta de acesso a saúde, transporte público e saneamento básico, gerando desemprego, desnutrição, violência, pobreza e miséria. Objetivo: Identificar os principais problemas enfrentados pelas famílias que vivem nas ruas. Método: Revisão integrativa da literatura, possuindo a seguinte questão norteadora: quais dificuldades as famílias que vivem nas ruas se deparam? Foram utilizadas as bases de dados: LILACS, MEDLINE, BDENF, SCIELO. Critérios de inclusão: artigos em português, espanhol ou inglês que abordassem a temática proposta. Critérios de exclusão: Publicações que não se enquadram na temática e duplicidade nas bases de dados. Resultados: A busca nas bases de dados resultou em 56 artigos, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram apenas 15 artigos para realização da pesquisa. Foram utilizados três eixos centrais: saúde em situação de rua, apoio social e educação. Saúde em situação de rua: Os principais agravantes da saúde é a falta de alimentação, a grande exposição ao consumo de álcool e drogas, falta de higiene e falta de informação, que possibilitam que as famílias fiquem expostas a uma série de agravos para saúde. Apoio social: Famílias que residem nas ruas se sentem excluídas da sociedade, trazendo a luz a necessidade de profissionais e cidadãos solidários pela causa, possibilitando a reintegração no meio social, assim como programas do governo direcionado ao cuidado de forma equânime. Educação: é um grande agravante no processo de saúde e doença, visto que muitas dessas crianças que residem nas ruas não estão inseridas dentro programas de educação que é ofertado pelo governo, sendo assim “perdem” a oportunidade de crescerem com um acesso digno a uma qualidade de vida melhor, uma vez que os fatos acabam se repetindo, consistindo em um infeliz ciclo. Conclusão: Desta forma entendemos que as famílias em situação de rua permanecem ausentes das principais políticas públicas como: (saúde, educação, assistência social, programas de transferência de renda, moradia, segurança, cultura, esporte e lazer). Vale destacar a necessidade de transformação de apoio dos serviços públicos de modo a torná-los mais participativos e acolhedores.