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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA EM MULHERES NEGRAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
Relatoria:
LIDIA RAQUEL FREITAS
Autores:
  • Gabrielle Souza Santos
  • Elisangela Pires Querino de Araujo
  • Genilda Vicente de Medeiros Manoel
  • Marcos Alexandre Borges de Souza
  • Priscila Frederico de Abreu Messias Alves
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Na saúde, a violência obstétrica é considerada como um ato ou intervenção desnecessária para com a mãe ou o bebê, realizado pelos profissionais da área, tendo em vista que, a violência envolve fatores de maus-tratos, desrespeito, abusos, negligências e de violação dos direitos humanos, sendo mais frequentes durante a assistência ao parto. Como resposta às demandas da população negra em relação a saúde, o Estado brasileiro, em parceria com o movimento negro, elaborou a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, sendo um marco na ampliação dos direitos desse segmento social. Objetivo: Avaliar a violência obstétrica que acometem mulheres negras no sistema único de saúde. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, de abordagem qualitativa, do tipo descritivo. Por meio da busca de publicações nos periódicos indexados em plataformas como BVS e CAPES, compreendendo bases de dados como SciELO, LILACS e MEDLINE. Como critérios de inclusão os artigos que atendiam a temática e exclusão os artigos que não abordavam o assunto em questão. Resultados: O presente trabalho foi subdivido em categorias como demanda uma pesquisa qualitativa, permeando assuntos como: violência obstétrica, mulheres negras, e SUS. Diante do exposto, foram encontradas 66, sendo dessas revisões, 5 utilizadas diretamente a temática proposta. Discussão: Na elaboração da discussão foi possível perceber que, em relação a violência obstétrica e os cuidados para sua prevenção se faz necessário a identificação das mesmas antes, durante, e após o parto. No que se diz respeito a população negra, os reflexos das violências estruturais repeliram essa população a condição de submissão na sociedade, tenho como consequências as exclusões sociais, que são marcadas pelo racismo e preconceito, e pela dificuldade no acesso a serviços públicos. Essa população ainda presencia essa discriminação dentro do SUS. Conclusão: Com esse estudo, verifica-se que é possível identificar as diversas formas de violência obstétrica e o conhecimento sobre iniquidades referentes a raça/ cor entre as mulheres atendidas no SUS. É necessário que, enquanto profissionais de saúde, enfatizemos a prevenção da problemática em questão, verificando se a autonomia quanto a escolha de parto dessa mulher foi atendida ou negligenciada.