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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA HOSPITALIZADOS
Relatoria:
BEATRIZ PAIVA E SILVA DE SOUZA
Autores:
  • Juliana de Melo Vellozo Pereira
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os sintomas depressivos são frequentemente observados em pacientes com insuficiência cardíaca (IC), mas sua prevalência nessa população é difícil de estimar, porque os sintomas de ambas as condições clínicas se sobrepõem. Esses sintomas podem apresentar piora diante de uma hospitalização por descompensação da IC, com comprometimento da qualidade de vida (Arq Bras Cardiol; 2009;93:1-71).Objetivos: avaliar a intensidade dos sintomas depressivos e qualidade de vida de pacientes internados com IC. Métodos: estudo quantitativo observacional transversal em 37 pacientes com IC internados há mais de 48 horas em dois hospitais quaternários no Rio de Janeiro. Foram coletados dados clínicos e sociodemográficos, além da aplicação de questionários validados para avaliação dos escores de sintomas depressivos e qualidade de vida. Incluídos pacientes com idade a partir de 18 anos, IC prévia e internados com IC descompensada. São excluídos aqueles com sequelas neurológicas e/ou cognitivas. Estudo aprovado no CEP/HUAP/UFF nº1.624.649. Resultados: A média do escore de sintomas depressivos foi de 17,5 ±7,5, e o de qualidade de vida foi 78,0 ±17,1. As dimensões físicas mais afetadas no questionário de depressão foi relacionada à mudança da imagem corporal (36,8%), perda de peso (31,6%) e interesse por atividade sexual (31,6%), enquanto as dimensões emocionais mais afetadas foram relacionadas à preocupação somática (65,8%) e sentimento de insatisfação (34,2%). Sobre a qualidade de vida, a dimensão física mais afetada foi relacionada à sensação de fadiga (78,9%), a emocional foi relacionada ao sentimento de preocupação (60,5%) e a social foi referente aos gastos financeiros com cuidados médicos (47,4%). Os pacientes com maiores escores de sintomas depressivos foram aqueles que referiram presença de cuidador familiar (20,4±8,6 vs 14,0±7,8; p=0,038). Conclusão: Os pacientes apresentam sintomas depressivos considerados de leves a moderados, no entanto, a qualidade de vida encontra-se bastante comprometida. O estudo encontra-se em andamento.