INTRODUÇÃO: A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é considerada um importante instrumento para o fortalecimento da rede de atenção em saúde mental, uma vez que, converge para a proposta de assistência pautada nos princípios da Reforma Psiquiátrica e do SUS (Sistema Único de Saúde). É necessário que haja uma discussão sobre a assistência ofertada ao usuário de substancias psicoativas na ESF, uma vez que o uso dessas substâncias causam graves agravos biopsicossociais. OBJETIVOS: Essa pesquisa busca analisar a assistência aos usuários de drogas na ESF, identificando os desafios dos profissionais de enfermagem diante dos cuidados a essa clientela. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura a partir da busca de dados em sites do Ministério da Saúde, Portarias do Ministério da Saúde, BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), LILACS, SCIELLO. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observa-se que a ESF enfrenta grandes desafios quando se trata do acolhimento e cuidado de dependentes químicos, destacando a violação do direito de acesso ao cuidado de qualidade e integralidade que são preconizado pelo SUS, reafirmando que a assistência é descentralizada com o intuito de fortalecer o cuidado não só do usuário dessubstancias psicoativas, como também de sua família, além da dificuldade de estabelecer vínculos, o preconceito contra o usuário de drogas e o despreparo do profissional de enfermagem em atender esse recorte populacional. Abordando a necessidade de articulação entre a saúde mental e a rede básica, por meio da ESF, algumas ações são de certa forma, necessárias para que haja um acolhimento das demandas. CONCLUSÃO: Diante disso, reafirma-se que a assistência é centrada em serviços especializados, fazendo-se necessário fortalecer a rede para um efetivo cuidado ao usuário de drogas.