Acredita-se que o profissional enfermeiro por meio de práticas de educação em saúde, pode contribuir para o resgate da condição de vida digna dos presidiários. A assistência à saúde da mulher encarcerada é limitada e praticamente inexistente, pois a população encarcerada é menos favorecida pela sociedade. O confinamento contribui para os riscos à saúde de natureza física e psíquica, acrescido, sobretudo, da transmissão de doenças infecciosas. Dessa forma, cresce a vulnerabilidade à infecção pelo HIV e outras doenças, como tuberculose, hepatite e ISTs, aumentando também as taxas de morbimortalidade relacionadas a esses agravos. Dessa forma, o objetivo proposto por esse estudo é buscar por meio de literaturas existentes, questões relacionadas a assistência à saúde da mulher presidiária, se atentando para a atuação do enfermeiro e de toda equipe envolvida, bem como as políticas públicas, as ações educativas e os desafios encontrados frente a esse processo. Percebe-se que as mudanças esperadas com a educação em saúde no sistema prisional estão diretamente relacionadas não só com a atuação dos profissionais que estão inseridos na assistência à saúde, mas também aos gestores em suas diferentes esferas visando mudanças significativas e efetivas nos programas, além de políticas que envolvem a Saúde da Mulher em situação de vulnerabilidade na garantia da equidade e integralidade do cuidado.