Desde o nascimento até a morte o indivíduo se relaciona e cria vínculos diversos, formando redes de apoio social. A rede de apoio é indispensável para o bem-estar e a saúde dos seres humanos e fornece variados tipos de suporte visando promoção da saúde. O objetivo deste trabalho foi identificar a composição da rede de apoio social articulada com o apoio social recebido como potencializadores das condições de vida de mulheres durante a gravidez. Trata-se de um estudo com método transversal e quantitativo, desenvolvido no alojamento conjunto do Hospital das Clinicas de Pernambuco. A coleta de dados aconteceu através da aplicação de um questionário com 126 mulheres no pós-parto entre 15 de Março a 30 de Maio de 2016, com análise estatística descritiva. Verificou-se prevalência das puérperas com idade de 19 a 25 anos, renda familiar maior que 1/2 até 1 salário mínimo (37,3%), em uma união estável (38,9%), donas de casa (65,1%), com 10 a 12 anos de estudo (48,4%). A maioria realizou consulta pré-natal (97,6%), pariu entre 37 e 38 semanas (49,2%) e oferecia a Amamentação materna exclusiva (84,1%). A presença de apoio durante a gestação foi referida pela maior parte das entrevistadas (77,0%) sendo o preparo do enxoval do bebê o mais prevalente (17,0%). Na distribuição da Rede de Apoio Social, a mãe (49,3%), o companheiro/marido (35,7%) e a irmã (22,3%) foram os mais citados. Faz-se necessário conscientizar a equipe de saúde acerca da importância da rede de apoio social na gestação, a fim de identificá-la e incluí-la na assistência, proporcionando experiências positivas para as mulheres. Destaca-se ainda a atuação do profissional enfermeiro devido ao cuidado prestado às mulheres durante todo o ciclo gravídico-puerperal.