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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Mistanásia,o que este termo quer dizer em seus contextos:revisão narrativa da literatura no Brasil.
Relatoria:
MARILZA ALVES DE SOUZA
Autores:
  • MARÍLIA ÁVILA DE FREITAS AGUIAR
  • EDMA NOGUEIRA DA SILVA
  • JOSÉ APARECIDO RESENDE
  • MARILIA ANTONIA DE PAULA
  • MERILAINE ISABEL DOS SANTOS
  • CISLENE TEIXEIRA DE SOUZA
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética, Legislação e Trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Mistanásia, neologismo jovem (1989), também conhecida como eutanásia social, morte miserável. Trata-se de um vocábulo que ilustra a morte daqueles que são descartados pela sociedade, abandonados a sua própria sorte. O morrer infeliz é como esta palavra pode ser traduzida. Objetivou-se pesquisar na literatura pertinente como este termo está permeado em vários sentidos a fim de propiciar uma reflexão acerca da elucidação da definição da palavra mistanásia, para favorecer a sua identificação e sua aplicabilidade em diversos contextos. Justifica-se pois a maneira como a terminologia bioética que nem sempre contempla este termo, está sendo tratada em artigos científicos que dizem de fenômenos de repercussão social, repensando-se o direito do cidadão e o quanto este tem sido ou não negligenciado. Método: Foi pesquisado o termo mistanásia nos sites, Scielo, Birene, Bvsalud, Bvs, artigos publicados nos últimos 5 anos. Os achados foram selecionados e catalogados, e interpretados à luz de pensadores como Kant e Kierkegaard, que fazem referência a certeza que os homens tem de ter-que-morrer e que, nem por isso deva ser miseravelmente. Resultados: Encontrou-se 20 artigos científicos. Percebeu-se que o termo que representa a morte miserável, antes da hora, conhecida como eutanásia social é pouco utilizado Conclusão: O que motivou esta revisão foi a tentativa de elucidar melhor este termo para melhor expressar a morte dos esquecidos nas calçadas, dos idosos abandonados nos hospitais, das pessoas largadas em leitos de UTIs , dos doentes em sofrimento mental, cujas mortes miseráveis são uma constante na história da humanidade, perpetuando a ideia de que o ser humano é um bem de consumo, que se pode usar e lançar fora.