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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM DIABÉTICOS DE UM CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ
Relatoria:
Nathália Silva Mathias
Autores:
  • Fernanda Norbak Dalla cort
  • Carla Argenta
  • Leila Zanatta
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução:Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico decorrente da falha na produção ou ação da insulina ocasionando hiperglicemia. Para que o cuidado do paciente diabético seja efetivo, é necessário que a terapia farmacológica seja associada a prática de exercício físico, alimentação balanceada, controle do consumo de álcool e tabaco. Condizente com a complexidade, a patologia está relacionada a outras complicações, aumentando demanda medicamentosa. Objetivos: Descrever o perfil das interações medicamentosas encontradas em portadores de DM. Metodologia:Trata-se de uma pesquisa quantitativa em que os dados são oriundos de uma da pesquisa desenvolvida como Trabalho de Conclusão de Curso e foram obtidos por meio de um questionário aplicado a 42 diabéticos, cadastrados e frequentadores de um Centro de Saúde da Família do município de Chapecó-SC. Após aprovação pelo comitê de ética da UDESC (CAAE 79924117.8.0000.0118) a coleta se deu a partir de um encontro grupal com os pacientes efetuado na unidade de saúde e, por meio de uma visita domiciliar para cada um, durante o primeiro semestre de 2018. Para a análise da intensidade das interações medicamentosas utilizou-se sistemas on-line Drug Interactions e artigos científicos. Resultados:A pesquisa revelou 1355 combinações farmacológicas, originando uma média de 32,26 medicamentos/paciente e 11,40 interações medicamentosa/diabético, observando assim, o reflexo das doenças associadas e dos hábitos de automedicação. 876 associações não produziram nenhum tipo de interação.Nas interações leves (4,07% do total) a mais frequente foi entre furosemida e ácido acetilsalicílico.Quanto às interações moderadas (26,05%) hidroclorotiazida e metformina foi a que mais apareceu.Já as interações graves obtiveram o percentual de 1,70%,com o predomínio da combinação de sinvastatina e anlodipino.Identifica-se, portanto, a necessidade de mudança na terapêutica nos casos em que ocorreram interações moderadas e graves, com o intuito de evitar prejuízos a saúde do paciente. Na categoria leve, deve-se observar as individualidades, porém na maioria dos tratamentos não há necessidade de mudanças emergenciais. Conclusão: Foi possível identificar o número elevado de interações medicamentosas nesse grupo de pacientes diabéticos, sendo muitas delas decorrentes da automedicação. Diante disto, cabe ressaltar o papel do enfermeiro adjunto ao processo terapêutico, com orientações, acompanhamento e inserção desse paciente no serviço de saúde.