Introdução: A primeira campanha de vacina ocorreu de forma traumática para a população, causando medo e ansiedade sobre o que era desconhecido; a vacina foi estipulada obrigatória, isso gerou uma resposta chamada Revolta da Vacina, onde opositores se recusavam a se vacinar. O foco desse relato é a ansiedade presente nos pacientes, que mesmo tendo informações suficientes, ainda hoje, renunciam a vacinação por medo, onde muitas das vezes é consequência de experiências anteriores, a qual não houve uma assistência humanizada. Objetivo: relatar a experiência das práticas de humanização em saúde por parte da equipe de enfermagem atuante na sala de vacina. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, com abordagem qualitativa, realizado na sala de vacina de um posto de saúde, localizado no município de São Gonçalo-RJ, sob o olhar de acadêmicos de enfermagem. Resultados: A partir dos métodos humanizados empregados, constatou-se que para o êxito da relação entre o paciente e o profissional faz-se relevante a humanização, sendo necessário um olhar holístico e comprometimento por parte da equipe de enfermagem, empregada por meio da fala e do acolhimento, de forma explicativa e de fácil compreensão, usando-se meios para proporcionar conforto , assim evitando desenvolvimento de transtornos e traumas ao usuário quanto à vacinação. Conclusão: Essa experiência elucidou várias questões, entre as quais se destaca a relevância da humanização em saúde, ligada a conduta e empenho do profissional que realiza o procedimento, e suas condições de trabalho, esclarecendo como isto é parte fundamental para a qualidade na assistência, impactando diretamente o usuário da rede de saúde.