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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADO DA SAÚDE DO PREMATURO: SUPORTE DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM REGIÃO DE FRONTEIRA
Relatoria:
Elisa Maria Bezerra Maia
Autores:
  • Camila Barbosa Pedro
  • Adriana Zilly
  • Rosane Meire Munhak da Silva
  • Débora Falleiros de Mello
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As práticas para a atenção à saúde da criança nascida prematura passaram por transformações importantes ao longo dos anos e culminaram na redução da morbimortalidade infantil. Contudo, a prematuridade e os eventos iatrogênicos de intervenções de saúde e do processo de trabalho desenham um cenário com maior número de crianças que requerem cuidados complexos e o seguimento especializado à saúde após a alta hospitalar. Objetivo: Analisar o suporte ofertado por serviços de atenção primária para o cuidado da saúde da criança nascida prematura, em município brasileiro de fronteira. Método: Pesquisa qualitativa, na perspectiva da hermenêutica filosófica, realizada em Foz do Iguaçu-PR, Brasil, no segundo semestre de 2017 e primeiro semestre de 2018, com 18 mães de crianças nascidas prematuras, que permaneceram hospitalizadas em terapia intensiva neonatal. Elegeu-se a interpretação de sentidos para análise dos resultados. A pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: As narrativas maternas possibilitaram organizar três unidades temáticas: Orientações dos profissionais de saúde para potencializar o cuidado do prematuro em domicílio; Ampliação do reconhecimento das necessidades do prematuro em contexto de atenção primária à saúde; e (Des)continuidade da atenção à saúde do prematuro para integralidade do cuidado em serviços de atenção primária. Considerações finais: Os resultados sugerem que há fragilidades para um cuidado longitudinal em rede, com poucas mães realizando o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do filho prematuro. Houve entendimento materno quanto à importância do vínculo com os serviços e dos profissionais conhecerem a história de saúde da criança, assim como o reconhecimento de que muitas orientações ofertadas pelos profissionais são importantes para as práticas de cuidado no domicílio.