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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
REGISTROS DOS TESTES DE TRIAGEM NEONATAL NO PROGRAMA REDE MÃE PARANAENSE
Relatoria:
Daiane Ribeiro dos Santos
Autores:
  • Claudia Silveira Viera
  • Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso
  • Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari
  • Maria Aparecida Baggio
  • Gécica Wust de Moraes
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A primeira infância é um período crítico no crescimento e desenvolvimento da criança. Assim, os testes de triagem neonatal (pezinho, coraçãozinho, orelhinha, olhinho), fazem parte da avaliação preconizada pelo Programa Rede Mãe Paranaense (PRMP) para detectar precocemente as doenças visando redução da morbimortalidade infantil. O PRMP preconiza a realização dos testes mesmo após a alta da maternidade, bem como aponta necessidade do registro correto das informações referentes ao nascimento, exames realizados, dados antropométricos, dados de vacinação, para o adequado acompanhamento do crescimento e desenvolvimento pelos profissionais de saúde. Objetivo: Avaliar o registro dos testes de triagem neonatal nas Cadernetas de Saúde da Criança (CSC) acompanhada pelo PRMP. Metodologia: Trata-se de recorte de estudo multicêntrico, em que foram avaliadas 139 CSC, no período de julho 2017 a janeiro 2018, no sexto mês de vida do bebê em município da região oeste do Paraná. Resultados: Constatou-se que a maioria das crianças realizaram os testes, 137 (98,5%) crianças realizaram o teste do pezinho; 132 (94,9%) da orelhinha; 133 (95,6%) o do olhinho e 135 (97,1%%), o teste do coraçãozinho. Porém destes testes, apenas 66 (47,4%) dos resultados foram registrados na CSC. Conclusão: Apesar de satisfatória a porcentagem de realização dos exames de triagem, os resultados não estão sendo registrados na CSC, principalmente o teste do pezinho, o qual o resultado vem posteriormente a alta hospitalar. Demonstrando que muitas vezes os resultados não são avaliados pelo profissional de saúde que está realizando o acompanhamento da criança, denotando descontinuidade de cuidado. Vale ressaltar a necessidade de engajamento dos profissionais enfermeiros diante desta prática, sendo ele um dos profissionais que realiza as consultas de puericultura.