Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
A MORTALIDADE MATERNA E O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.
Relatoria:
FRANCISCA REGILENE DE SOUSA BARROS
Autores:
- HALENE CRISTINA DIAS DE ARMADA E SILVA
- ERICA CRISTINA DO NASCIMENTO
- MARIA REGINA BERNARDO DA SILVA
- DAIANA FIGUEIREDO DOS SANTOS
- JESSICA DE ANDRADE SANTOS DUARTE
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A mortalidade materna refere-se ao número de óbitos ocorridos devido a situações diversas que variam desde o início do período gestacional até um ano de vida do bebê1. Objetivo: Identificar a Razão de Mortalidade Materna (RMM) no Município do Rio de Janeiro (MRJ), apresentando a causa dos óbitos maternos. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, transversal, com abordagem quantitativa, baseado em dados provenientes do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), no período de 2016 a 2017. Foram utilizados dados de domínio público, sem a identificação dos sujeitos, o que prescinde o uso do termo de consentimento livre e esclarecido. A população do estudo constituiu-se em 61 óbitos maternos, representando 100% da amostra constante na base de dados. Resultados: A RMM em 2016 foi de 74,7 apresentando um aumento em 2017 alcançando o valor de 82,9. As causas classificadas na categoria Aborto (gravidez ectópica, aborto legal) apresentaram perfil decrescente de 2016 para 2017, enquanto as causas classificadas nas categorias Toxemia Gravídica (Hipertensão, Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia) e Complicações no puerpério (infecção puerperal) aumentaram nesse mesmo período. Os óbitos por causa indeterminada, transtornos de placenta e AIDS oscilaram entre 2016 e 2017. Conclusão: Causas como aborto, toxemia gravídica e infecção puerperal podem ser um reflexo da assistência prestada durante o pré-natal na APS, devendo os gestores junto às suas equipes analisarem seus processos de trabalho através dos indicadores do pré-natal visando a qualificação da assistência, promovendo discussões em grupos de educação permanente como as comissões de mortalidade materna a fim de reduzir a RMM e os óbitos preveníveis no MRJ.