Cada mulher deve conhecer o seu corpo, se não permitir-se fantasiar não aprenderá a arte do prazer sexual. Considerada um problema de saúde pública a disfunção sexual feminina afeta significativamente a qualidade de vida das mulheres. Apesar dos elevados números de ocorrência de disfunção sexual em mulheres, grande parcela destas não busca ajuda médica seja por vergonha ou frustração. A sensação sexual mais prazerosa é o orgasmo. Envolve contrações espasmódicas de grupos musculares do pescoço, face, nádegas e abdome, com ligeira perda da consciência. Outro sim, a disfunção sexual que se caracteriza como atraso ou ausência persistente ou recorrente de orgasmo denomina-se anorgasmia. Objetiva-se investigar a sexualidade feminina, a libido, o orgasmo e a anorgasmia em mulheres residentes em um município do interior do Paraná. Fizeram parte da amostra 30 mulheres que tinham idade mínima de 18 anos. Os dados foram coletados por meio de um questionário fechado. 40% das participantes responderam ter mais do que 3 relações sexuais durante a semana. 50% disseram sentir libido, e 66,5% responderam que tem orgasmo, mas não em todas as relações sexuais. A sabedoria popular diz que, a ausência de uma rotina sexual leva as pessoas a se tornarem mal-humoradas. Uma mulher pode não experimentar o orgasmo, apesar do desejo e excitação sexual mostrarem-se presentes. A mulher precisa falar de seus desejos, fantasias ou dificuldades, sem vergonha ou timidez, pois assim o parceiro terá chance de entender sua companheira e suas preferências sexuais.