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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
RELAÇÃO ENTRE OS NASCIMENTOS PREMATUROS E O HISTÓRICO DE ABORTOS EM UM MUNICÍPIO DE TRÍPLICE FRONTEIRA
Relatoria:
sirlei ramos
Autores:
  • Ana Caroline de Souza
  • Chris Mayara Tibes-Cherman
  • Fabiana Aparecida Spohr
  • Ana Tamara kolecha Giordani grebinski
  • Thaís Tânia Ávila
  • Rosane Meire Munhak da Silva
  • Adriana Zilly
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A prematuridade é um problema de saúde pública, pois é um importante determinante da morbimortalidade infantil, especialmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. Assim, conhecer os fatores que desencadeiam o parto prematuro torna-se importante para a implementação de políticas públicas de saúde e, assim, melhorar a atenção à saúde materno-infantil em relação à saúde reprodutiva. O objetivo foi descrever a relação entre o nascimento prematuro e a história do aborto. Objetivo: Descrever a relação entre o nascimento prematuro e o histórico de aborto em mulheres atendidas em região de fronteira. Metodologia: Abordagem quantitativa retrospectiva, realizada no primeiro semestre de 2018, com prontuários eletrônicos de recém-nascidos prematuros internados em terapia intensiva, dentro do período de 2013 até 2017, em Foz do Iguaçu, município brasileiro pertencente à tríplice fronteira Brasil-Paraguai-Argentina. A análise estatística foi realizada pelo coeficiente de correlação de Pearson, com valor de p <0,05. Resultados: Um total de 951 prontuários de bebês prematuros que necessitaram de internação em terapia intensiva foram avaliados. A história do aborto materno foi identificada em 19%. Não houve significância estatística na relação entre a prematuridade e o histórico de abortamento (p> 0,05), porém nesse grupo de participantes, menor idade materna, menor número de gestações, menor número de consultas no pré-natal esteve associado ao maior número de abortos prévios (p <0,05). Conclusões: A história de abortos anteriores não foi relacionada ao nascimento prematuro. No entanto, as ações de saúde pré-natal precisam ser melhoradas, para as mulheres jovens, especialmente adolescentes, a fim de prevenir o aborto e o nascimento prematuro.