O setor de emergência necessita de uma demanda grande de recursos fornecidos, principalmente nas UTI’s, onde o acolhimento é indispensável. Os profissionais acabam atendendo a todos, da maneira mais segura possível, mesmo com recursos escassos. Dessa forma, os maiores desafios encontrados pela equipe de enfermagem num serviço hospitalar de emergência são: a falta de materiais e equipamentos, equipe insuficiente, a carga horária excessiva, a falta de educação continuada, o trabalho em equipe, a superlotação de leitos, a falta de privacidade do paciente, a higienização corporal dos pacientes, o auxílio dos procedimentos médicos, a prevenção de lesão por pressão. Com base nisso, o objetivo deste trabalho foi identificar os principais desafios da equipe de enfermagem ao cuidado intensivo no atendimento de emergência em Ivaiporã, PR. Foi realizada uma pesquisa quantitativa em forma de questionário com profissionais da área da saúde, sendo os mesmos Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Instituto de Saúde Bom Jesus e Hospital Municipal, localizados no município de Ivaiporã, PR. Foi utilizada como eixo principal dessa pesquisa a realidade, conhecimento e experiência de cada profissional da área da saúde. Dessa forma, a amostra conteve 80% Técnicos de Enfermagem e 20% Enfermeiros. Foi notada a dificuldade na falta de recursos (100%) e a falta de recursos físicos (88%) que afetam os atendimentos aos pacientes. Assim, 40% dos entrevistados alegaram que a estrutura do hospital não está totalmente preparada para um bom atendimento ao paciente. A amostra revelou que a quantidade de leitos é um grande problema no setor da UTI, sendo que 82% dos entrevistados dizem que o número de leitos não consegue atender a demanda. Com relação a privacidade do paciente, 42% não conseguem manter o tempo todo a privacidade do paciente, por outro lado, 58% conseguem manter a discrição sempre. Diante dos resultados analisados, conclui-se que os maiores desafios são a falta de recursos humanos, estrutura física e materiais adequados, pois estes prejudicam o cuidado eficaz aos pacientes no setor de UTI. Por mais que a equipe trabalhe da melhor forma possível com o que lhes é fornecido, há um prejuízo aos cuidados e atendimentos prestados. Também há carência em oferecimento de educação continuada por parte das Instituições estudadas aos profissionais de um setor tão imprescindível e indispensável como o da UTI.