RESUMO Introdução: A violência obstétrica pode ser definida como a apropriação do corpo e processos reprodutivos das mulheres pelo profissional de saúde, através do tratamento desumanizado, abuso de medicação e patologização dos processos naturais, causando a perda da autonomia e capacidade de livre decisão sobre o corpo e sexualidade. Objetivo: abordar de forma geral o tema violência obstétrica apontando os direitos da parturiente nas decisões associadas à sua gestação e parto; e capacitação dos profissionais de saúde para minimizar a incidência de intervenções invasivas desnecessárias que comprometam a saúde materna. Métodos: A identificação e localização do material foi realizada na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) por meio das palavras-chave: “Violência Obstétrica”, “Parto humanizado” e “Direitos Sexuais e Reprodutivos”, utilizando os operadores boleanos “AND” e “OR” na data 17/12/2018. A pesquisa resultou em 202 publicações compreendidas entre 1970 a 2018. Após a leitura do título e resumo selecionou-se 32 publicações para serem lidas na íntegra. Resultados: Dos 32 artigos, teses e dissertações analisadas selecionou-se 7 publicações para síntese teórica que resultou na construção de duas categorias temáticas: 1) Os direitos das puérperas no seu ciclo gravídico e 2) A importância da conscientização e capacitação dos profissionais de saúde para minimizar a violência obstétrica. Conclusão: Sendo assim, a implantação dos programas já existentes aliados a adesão dos profissionais é a melhor ferramenta para que ocorra mudanças nas práticas assistências, pois o cuidado humanizado começa com o vínculo construído entre o paciente e o profissional. Palavras-chave: Violência Obstétrica, Parto humanizado e Direitos Sexuais e Reprodutivos.