Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISONADO NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA INSTITUIÇÃO PRIVADA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Relatoria:
TANIA LYRIO
Autores:
- Cláudio José de Souza
- Geilsa Soraia Cavalcanti Valente
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O ensino de graduação em enfermagem tem passado por algumas reformulações durante estas duas últimas décadas estando estruturada a partir da publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais no ano de 2001, fomentando discussões acerca não somente das competências gerais necessárias a serem adquiridas pelos futuros egressos da graduação de enfermagem, mas também, possibilitando a incorporação de outros atributos o qual venha contribuir para a formação de um profissional crítico e reflexivo quanto as suas atribuições principalmente voltadas para o Sistema Único de Saúde. Diante destes novos desafios, cabem as Instituições de Ensino Superior (IES) prover aos seus estudantes, um campo teórico-prático que possibilite o aprimoramento destas competências em suas diferentes dimensões, devendo estes, estarem contemplados na grade do Estágio Curricular Supervisionado (ECS). Todavia, para as IES de cunho particular, a cada semestre estas atividades se tornam um desafio mediante as políticas estaduais e municipais, que exigem valores muito altos de contrapartida, inviabilizando assim, a entrada destas instituições nestes cenários de ensino teórico prático. Objetivo: relatar a vivência profissional enquanto coordenadora de estágio curricular supervisionado, uma instituição de ensino superior privada. Metodologia: Trata-se de um relato da vivência docente em uma instituição particular de saúde no Rio de Janeiro, na coordenação do ECS. Resultados: os desafios encontrados na concretização dos convênios com outras redes de saúde principalmente nas instituições de saúde privadas permeiam em uma primeira instância na aquisição de mão de obra qualificada, para suprir as necessidades da instituição. Todavia, o papel da IES vai muito além de oferecer um quantitativo de recursos humanos, uma vez que, pela dialética do coordenador com os responsáveis técnicos da instituição o papel é despertar na contratante possibilidade de visibilidade e de ascensão como uma instituição co-participativa na formação de profissionais qualificados para atuarem no mercado de trabalho. Conclusão: Para a coordenação do ECS em enfermagem a cada semestre torna-se um desafio, visto que, os entraves encontrados nas redes de saúde privadas, estão além, dos contratos fechados pelas instituições uma vez que, envolve usuários que pagam pelos seus serviços e que muitas das vezes, não aceitam ser assistidos por um estagiário de enfermagem.