INTRODUÇÃO: apesar das politicas públicas de incentivo ao planejamento reprodutivo o conhecimento sobre uso e formas de métodos contraceptivos parece ser insatisfatório. Para isso, é necessário que os profissionais de saúde sejam capacitados para orientar corretamente as mulheres e fazer isso de forma que atenda a real necessidade de cada uma, identificando seu nível de adaptação e compreensão. OBJETIVOS: identificar o planejamento da gravidez e uso de métodos contraceptivos entre as puérperas internadas no alojamento conjunto. MÉTODOS: trata-se de um estudo observacional, transversal e quantitativo. Participaram puérperas internadas nas enfermarias de alojamento conjunto do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba-MG. A coleta de dados ocorreu em um período de oito meses, no ano de 2018, na forma de entrevista direta por meio de um instrumento. As respostas foram analisadas no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: participaram do estudo 269 puérperas, com idade média de 23,64 anos, a maioria (64,3%) era casadas ou em união estável, 45% referiram desemprego, 27,1% possuíam ocupação remunerada - mercado formal, 14,5% eram estudantes. A maioria das mulheres não planejou a gravidez (74,3%), 62,5% faziam uso de algum método anticoncepcional antes da gravidez, e dessas, 32% tinha o hormonal oral como método de escolha, seguido do hormonal injetável (14,5%), sendo que 30,9% mulheres, responderam que usaram o método de forma errada, e 24,2% pararam ou esqueceram de usar. Considerando-se as mulheres que não faziam uso de nenhum MAC, o principal motivo foi que não acreditaram que iriam engravidar (16,7%). CONCLUSÕES: Constatou-se que a maioria das participantes não planejou a gravidez e fazia uso de métodos anticoncepcionais antes da gravidez, porém de maneira que o torna ineficaz.