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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DIÁLOGO: UMA ESTRATÉGIA EM EDUCAÇÃO SEXUAL
Relatoria:
MARCOS VINÍCIUS COSTA SANTOS
Autores:
  • Bruno Rettely Kosanke Ribeiro
  • Aline Aparecida Rodrigues
  • Mariana Rodrigues Santana
  • Gabriel Gomes Araujo
  • André Cantarelli Vilela
  • Israel de França de Oliveira
  • Elias Marcelino da Rocha
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O diálogo é uma das ferramentas utilizada por muitos profissionais para levar informações sobre sexualidade aos adolescentes. A forma de experenciar a sexualidade na puberdade e adolescência poderá ocasionar um distanciamento dos filhos do seio familiar. A falta de conhecimento e habilidade para discutir sobre educação sexual, poderá deixar os pais desesperados na condução dos filhos. Muitos filhos sentem-se órfãos de informações. A falta de aconselhamento sobre educação sexual poderá proporcionar a vivência da iniciação sexual de forma traumática e temerosa. Objetivou-se verificar os aspectos do diálogo sobre educação sexual em adolescentes e seus familiares. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa, aplicado a 66 adolescentes por meio um questionário composto por 12 questões objetivas, em uma escola particular em um município de Mato Grosso. Dados estatísticos foram analisados pelo programa Epi info versão 3.5.2, sendo aprovado Comitê de Ética: nº 2.062.048. Identificou-se que 21% tiveram experiencias sexuais, sendo que, 21% iniciaram suas práticas sexuais aos 14 anos, 58% aos 15 anos e 21% aos 16 anos de idade. Encontrou-se ainda, que a maioria dos entrevistados obtém seus conhecimentos sobre sexualidade por meio de amigos e internet, tornando-os propícios a adquirirem informações distorcidas, pois nem sempre o conteúdo tem valor científico, podendo resultar em gravidez não planejada ou infecções sexualmente transmissíveis. Em relação ao dialogo com os pais, 29% disseram que não fica nada a vontade para falar sobre sexualidade e 44% afirmaram ficar pouco à vontade para estabelecer uma reflexão sobre este cenário. Nem sempre a conversa acontece de forma tranquila, muitos familiares não têm embasamento científico, e o discurso se dá baseado em crenças, valores e julgamento, postura essa que acaba distanciando os adolescentes do meio familiar. Diante disso, percebe-se que medidas devem ser tomadas para que informações sobre sexualidade e práticas sexuais possa ser difundida para a sociedade a fim de que haja o rompimento desses tabus ainda existente, facilitando assim a propagação de conhecimento e evitando agravos.