A Síndrome de Burnout está cada vez mais precoce na vida das pessoas, e iniciando justamente antes da vida profissional. Nas universidades o excesso de tarefas acadêmicas, aliados à conciliação de estudo e trabalho, podem levar estudantes a apresentarem muitos sintomas da Síndrome de Burnout. O objetivo do trabalho consiste em identificar os principais fatores de riscos da síndrome de Burnout em graduandos em enfermagem. O estudo desenvolvido compreendeu a pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório-descritivo com análise qualitativa, sendo o método utilizado a revisão bibliográfica. O estudo evidencia que os universitários estão em constante contato com agentes estressores. O excesso de atividades acadêmica, universitários em períodos de estágios, aulas práticas e aulas teóricas ao mesmo tempo, alunos morando sozinho, contato com o sofrimento de pacientes, número elevado de pacientes durante os estágios e dentre outros fatores evidenciados em literatura, como fatores de risco. Os universitários evidenciaram vestígios de cansaço, esgotamento, impaciência, dificuldade de relacionamento, palpitação, taquicardia e dores entre os estudantes graduandos, identificando as atividades extracurriculares, as avaliações e a sobrecarga de trabalhos como fontes estressoras. Existe evidências científicas sobre o acometimento da Síndrome de Burnout em graduando em enfermagem, constituindo um grave problema para os alunos e para as instituições de ensino. Contudo existe a necessidade implantação de novas diretrizes para a qualidade de vida do universitário, diminuindo os fatores que causam insatisfação e diminuindo a eficiência do ensino.