Introdução: A Terapia Renal Substitutiva (TRS) é um tratamento indicado a pacientes com falência renal no estágio terminal. Esta é utilizada como objetivo de substituir a função renal. A Hemodiálise (HD) é realizada através de uma máquina exerce a filtragem sanguínea de maneira extracorpórea, onde o sangue é retirado para fora do corpo por meio de uma agulha para punção da fistula arteriovenosa (FAV) ou cateter de acesso venoso central. Os cateteres venosos centrais são indicados em casos de hemodiálise de urgência ou em casos que não há possibilidade de realização de FAV. Estes estão relacionados a maiores taxas de infecção, internação e morbimortalidade dos pacientes dialíticos. Objetivo: Relatar a experiência dos enfermeiros com as infecções relacionadas ao acesso venoso central em um serviço de hemodiálise. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelos enfermeiros de uma clínica de HD do município de Ananindeua/Pará, no período de janeiro á abril de 2019. Que percebeu que havia episódios de infecções acesso venoso central e através uma planilha mensal foi possível observar infecções; resultados de exames de hemocultura; episódios de infecção (mil/dias); total de CDL; permicath. Resultados: Com a vivência observou-se que a maioria das infecções era pelo patógeno Staphylococcus aureus. Este frequentemente encontrado na pele e nas fossas nasais. Assim, conclui-se que este cateter estava sendo manipulado de forma inadequada pelo enfermeiro ou pelo paciente. Dessa maneira, a enfermagem priorizou de maneira rigorosa a técnica asséptica, além de iniciar um processo de educação em saúde com o paciente, mostrando a importância do curativo a ser realizado pelo enfermeiro e os cuidados que o paciente deve ter com o acesso. Conclusão: Concluímos que é necessário o controle da frequência e do tempo de permanência dos cateteres para hemodiálise, priorizando o uso da FAV para melhora da qualidade do tratamento.