Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
VULNERABILIDADES DE MULHERES PARA INFECÇÃO DO VIRUS HIV
Relatoria:
Iêda Araújo de Carvalho
Autores:
- Vagner Ferreira do Nascimento
- Ana Cláudia Pereira Terças Trettel
- Thalise Yuri Hattori
- Renan Trindade Pacheco da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O HIV, sigla da imunodeficiência adquirida, é um vírus que em nosso sistema imunológico atacam as células TCD4+, responsáveis pela defesa do nosso organismo. É uma infecção que atinge qualquer pessoa, todavia o estilo de vida e particularidades de gênero aumentam a vulnerabilidade para a infecção, como por exemplo entre mulheres. Identificar as vulnerabilidades de mulheres para a infecção do vírus HIV. Trata-se de uma revisão de literatura, do tipo narrativa, construída em junho de 2019. Como fontes de dados, utilizou-se a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através das bases de dados LILACS e Scielo, aplicando os descritores “vulnerabilidade em saúde”, “saúde da mulher” e “infecções por HIV”, com operador booleano “and”. Foram incluídos artigos publicados no período de 2014 a 2019, no idioma português (Brasil) e inglês, disponibilizados na íntegra e gratuitos. Foram excluídos livros, textos jornalísticos, monografias, dissertações e teses. Encontrou-se oito artigos, sendo descartados três, após leitura de título e resumo, por não se enquadrar nos objetivos do estudo. Assim, a amostra final foi composta por cinco artigos. Segundo a literatura, as mulheres apresentam-se mais vulneráveis a adquirir o vírus HIV, por estarem em contextos de violência e/ou exploração. Essa vulnerabilidade ainda pode estar relacionada ao nível de escolaridade, desemprego, desigualdade de gênero e dificuldade no acesso a recursos e assistência de serviços públicos, voltados à proteção, prevenção e promoção à saúde. Além disso, a preocupação quanto à essa vulnerabilidade, relaciona-se a gravidade da infecção e consequências geradas na vida da mulher, como preconceito e marginalização social, o que ainda impõe barreiras em buscar cuidados com sua saúde. A partir disso, percebe-se a importância de intensificar as ações na comunidade sobre os cuidados para se prevenir a infecção e/ou iniciar o tratamento, aproximando de grupos mais vulneráveis, especialmente as mulheres, na perspectiva de encorajar e ofertar apoio frente a possíveis obstáculos encontrados, seja em caráter social como de saúde.