Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
O PAPEL DO ENFERMEIRO DA ATENÇÃO PRIMARIA EM SAÚDE MENTAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Fernanda Ribeiro de Carvalho
Autores:
- HILTON SEIXAS MOURA
- ADRIANA DO PRADO RODRIGUES
- JOYCE SOUZA DE OLIVEIRA
- TAIDES BIANCA PAES PANZA
- ANA JOYCE ARAÚJO SILVA
- Tamires da mata Oliveira
- EDNA RODRIGUES DE MELO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: A psiquiatria no Brasil passou a desenvolver-se de fato partir do século XIX. Nota-se que o enfermeiro está auxiliando na construção de espaços em que os usuários e familiares consigam decidir em conjunto com a equipe e participar do processo de forma ativa. Isso condiz com a atenção psicossocial, que tem por objetivo auxiliar na reconstrução da vida do paciente em sofrimento psíquico. O enfermeiro engajado nesta área deve estar pronto a articular-se com o usuário, familiar e comunidade através das relações que irão construir num processo dinâmico. Isso visa transformar o trabalho setorial em uma pratica intersetorial. OBJETIVOS: Compreender o papel do enfermeiro da atenção primaria em saúde mental. METODOLOGIA: O presente estudo é caracterizado metodologicamente como uma revisão integrativa da literatura nacional. Os artigos utilizados foram coletados nas bases de dados ligadas à Biblioteca Regional de Medicina (BIREME). RESULTADOS: Nos artigos utilizados como fonte de dados pode ser analisado que o Enfermeiro tornou-se responsável por inovar a assistência em suas práticas no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Este deve participar de atividades em grupo. grupos de estudo; reuniões e de famílias e com a equipe; visitas domiciliares e excursões; escutar o paciente; acolher o paciente; A participação, criação e organização de grupos. O Enfermeiro que atua na psiquiatria e em saúde mental deve se prepara melhor para trabalhar em grupos. Torna-se uma necessário o cuidado com a medicação. Isso é importante para uma abordagem terapêutica e psicossocial. As atividades de administração e supervisão (recebimento, fornecimento e controle) da medicação são constantes no cotidiano dos enfermeiros dos serviços substitutivo, bem como o que se refere as atividades burocráticas, laudos, receitas, atestados, encaminhamentos e participação nas oficinas terapêuticas, realizando oficinas de marcenaria, musica, artes e cuidados pessoais (higiene). CONCLUSÃO: A realização desta pesquisa possibilitou uma maior aproximação e admiração pelo processo de trabalho na área da saúde mental. Ao compreendermos a influência que a reforma psiquiátrica exerce nos profissionais e na sua pratica assistencial em saúde mental, podemos crescer no cuidado desinstitucionalizado, abandonando o modelo psiquiátrico, investindo assim em serviços extra-hospitalares eficazes, como o CAPS.