Introdução:Trabalhar com orientação do paciente enquanto estratégia de educação em saúde propicia o autocontrole do diabetes e consequentemente melhora o estado de saúde e qualidade de vida das pessoas.Objetivo:Verificar o conhecimento das pessoas com diabetes tipo 2, no autocuidado com relação a hipoglicemia após intervenção de educação em saúde.Metodologia:Trata-se de um estudo de coorte, o estudo avaliou 63 pacientes portadores de diabetes tipo 2 com A1C≥8%, divididos em dois grupos: intervenção intensiva(GI) e intervenção padrão(GC), os quais foram distribuídos aleatoriamente, 32 pacientes no grupo intensivo, 31 no grupo controle, os quais receberam avaliação e/ou intervenção de uma equipe interdisciplinar divididas em 4 momentos: semana 0 (1º atendimento), semana 6 (2º atendimento) e semana 12 (3º atendimento), os pacientes do grupo intensivo foram avaliados também nas semanas 1,2,3,4,e 5; no 4º atendimento 87% dos pacientes deram seguimento no grupo de pesquisa; 28 do grupo intensivo e 27 do grupo controle; o intervalo do 3º para o 4º atendimento variou de 3 meses a 1 ano, com uma média de 9 meses; os dados foram coletados por meio de entrevista, que geraram registros de respostas fornecidas pelo paciente.Resultados:No GI o número de pessoas que faziam correção adequada era pequeno porém superior aos que faziam de forma incorreta, apresentando melhora após reavaliação de seis semanas com pequena queda após 12 semanas, recuperando nas 38 semanas seguintes mas ainda inferior ao resultado de seis semanas, no GC a forma inadequada de correção era superior as adequadas e no final das 38 semanas houve equiparação das formas corretas e incorretas de correção da hipoglicemia.Conclusão:A intervenção de educação de pacientes para o auto cuidado é a maneira mais efetiva de controle da hipoglicemia, sendo efetiva nos dois grupos, porém superior na intervenção intensiva.