Introdução: As atividades de monitoria tiveram inicio ainda na Idade Média, onde o professor escolhia um assunto para ser defendido por alunos, que apresentavam seus temas para os demais. No século XVIII há indícios do método monitorial de Lancaster na Inglaterra onde essa prática ficou denominada como “ensino mútuo ou monitorial”. (Frison, 2016). Porém, apenas na década de 1960, com a Lei de Reformulação do Ensino Superior (Lei BR n° 5540/68), é que a figura do monitor foi de fato instituída. E assim, a monitoria pôde ser interpretada como uma atividade que exige do monitor competências para mediação da aprendizagem (Manacorda, 1989). Objetivo: Relatar a importância da monitoria no processo formativo do acadêmico de enfermagem. Metodologia: O Presente estudo consiste em um relato da experiência ocorrida no período de 20 de março de 2017 a 25 de julho de 2017, por meio do processo de monitoria na disciplina de urgência e emergência desenvolvida em uma Instituição de Ensino Superior na cidade de Manaus. Discussão: Durante a prática de monitoria, o aluno monitor realizou 1(uma) aula expositiva, 05 plantões de dúvidas e participou de 5 mediações em metodologias ativas realizadas pelo professor (roda de conversa, estações práticas e simulações). Essas ações colaborativas contribuíram para a maior consolidação do conhecimento dos monitores e alunos. Entretanto pode ser observado uma baixa adesão dos discentes ao plantão de duvidas, levando a reflexão sobre a possível perpetuação de paradigmas ou manutenção de relativa falta de confiança no processo de monitoria. Considerações finais: É irrefutável a importância do processo de monitoria no ensino superior, entretanto há a necessidade de consolidar o papel deste processo no ensino-aprendizagem a fim de possibilitar maior adesão as práticas desenvolvidas pela monitoria.