Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
MORTALIDADE DE IDOSOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO BRASIL ENTRE 1996 A 2016
Relatoria:
LINCONL AGUDO OLIVEIRA BENITO
Autores:
- Vanessa Alvarenga Pegorao
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) se constitui enquanto indiscutível condição médica caracterizado enquanto verdadeiro problema de saúde pública. Objetivo: Analisar a mortalidade de idosos por IAM registrado no recorte geográfico constituído pelo “Brasil” e no recorte histórico formado pelos anos de “1996 a 2016, ou seja, vinte e um (21) anos. Métodos: Estudo epidemiológico do tipo exploratório-descritivo e de abordagem quantitativa. Para a aquisição dos subsídios necessários a construção da presente pesquisa, foram extraídos dados junto ao Serviço de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS). Resultados: Por meio da presente pesquisa, foi identificado o universo de 1.073.646 casos registrados, como média e desvio-padrão de (51.126±10.356,2). O ano de 2016 registrou a maior preponderância com 6,5% (n=70.276) e o ano de 1996 registrou a menor com 3,6% (n=38.315). A região Sudeste (SE) registrou a maior preponderância com 49,5% (n=531.116) e a região Norte (N) a menor com 3,7% (n=39.962). O estado de São Paulo (SP) registrou a maior preponderância com 26,4% (n=283.803) e Roraima (RR) a menor com 0,1% (n=817). Idosos do sexo masculino registraram maior preponderância com 55% (n=590.476) e idosos do sexo feminino a menor com 45% (n=482.926). Idosos de raça/cor branca registraram maior preponderância com 57,7% (n=619.822) e indígenas a menor com 0,1% (n= 1.344). Idosos que possuíam entre 1 a 3 anos de escolarização registraram maior preponderância com 21,7% (n=232.668) e até oito anos de escolarização a menor com 0,5% (n=4.879). Idosos casados registraram maior preponderância com 44,4% (n=476.573) e separados judicialmente a menor com 4,2% (n=45.194). Idosos que tiveram enquanto local de ocorrência de óbito o hospital, registraram maior preponderância com 56,3% (n=604.815) e a menor com 1,9% (n=19.892) foram junto a via pública. Conclusões: O estudo apontou aumento na frequência de registros de casos de mortalidade de idosos por IAM no recorte geográfico e histórico analisados.