Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
SABERES E PRÁTICAS DOS ADOLESCENTES NA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Relatoria:
CARLOS EDUARDO DE MORAES
Autores:
- LUANA LINDAURA GOMES DE MENEZES
- Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira
- Patrícia Poleto Monhol
- Ismar Paulo dos Santos
- Leonardo Gomes da Silva
- Ana Paula de Araújo Machado
- Gabriela Louise Caldas Koene
- JOSÉ LUCAS SOUZA RAMOS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A adolescência e caracterizado por um período de descobertas, transformações, curiosidades e busca de prazer, sendo que a sexualidade torna-se mais evidente, havendo o desejo de experimentar, testar e vivenciar algo novo. No entanto, faz-se necessário atentar para educação sexual dos adolescentes, tendo em vista ser um público vulnerável as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Objetivo: Analisar os saberes e práticas dos adolescentes na prevenção das IST. Método: Tratou-se de uma pesquisa exploratória descritiva, com abordagem qualitativa, sendo desenvolvido em uma escola estadual de educação profissionalizante na cidade de Crato-CE. Os aspectos éticos e legais da pesquisa estão de acordo com a resolução N° 466 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A coleta de dados ocorreu no período de março a abril de 2018, em visitas a escola profissionalizante. Foi utilizado como instrumento da coleta de dados, um roteiro para entrevista semi-estruturada. A análise de dados foi fundamentada pelas narrativas dos entrevistados e dividida em três fases: pré-análise, exploração de material e tratamento dos resultados obtidos. Resultados: A pesquisa foi composta por 32 adolescentes, com a faixa etária de 15 a 19 anos. A maioria dos adolescentes já havia iniciado a atividade sexual, observando uma prematuridade nesse processo. Mostra-se que os adolescentes possuem um conhecimento deficiente e incipiente sobre o que seja IST e formas de prevenção, tendo em vista apresentarem ideias errôneas e equivocadas permeadas de crenças e mitos. Quanto a busca por informações, a internet foi o principal meio de busca que os adolescentes referenciaram. A escola é um ambiente propicio para se trabalhar educação sexual com os adolescentes, entretanto há necessidade de maior enfoque sobre a temática. Conclusão: A inserção dos profissionais de saúde no ambiente escolar facilitaria o desenvolvimento das práticas de promoção e prevenção, tendo como pressuposto a intervenções educativas, visando emponderar o autocuidado dos adolescentes.